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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 3627396


3627396

O trabalho do alpinista industrial e suas consequências à saúde do trabalhador

Autores:
Tayane Silva Gonçalves|tayanesg@gmail.com|enfermeira|mestranda Em Enfermagem. Especialista Em Enfermagem do Trabalho.|pesquisadora|universidade Federal do Rio de Janeiro ; Regina Célia Gollner Zeitoune|regina.zeitoune@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem. Especialista Em Enfermagem do Trabalho.|professora Titular do Departamento de Enfermagem de Saúde Pública da Escola de Enfermagem Anna Nery|universidade Federal do R

Resumo:
**INTRODUÇÃO**: A assistência na maternidade está sendo gradativamente um tema abordado, principalmente em decorrência ao excesso de intervenções que acarretam em riscos de eventos adversos as mulheres e recém-nascidos. O evento adverso é quando há ocorrência de danos desnecessários aos pacientes, sendo possível por meio das notificações alavancar alternativas para solucionar as falhas presentes. Frente a isso, os profissionais, principalmente da enfermagem, devem apresentar conhecimentos para prevenir a ocorrência e assim garantir a segurança do paciente. **OBJETIVO: **Descrever o conhecimento dos enfermeiros que atuam em maternidade sobre EA. **METODOLOGIA:** Estudo descritivo, transversal com abordagem quanti-qualitativa realizada na maternidade de um Hospital Escola do Noroeste Paulista, em julho de 2018, por meio de aplicação de um questionário semiestruturado. Aprovado pelo CEP sob parecer: 2.333.721. **RESULTADOS: **As seis (100%) enfermeiras apresentam idade mediana de 35 anos; destas 50% trabalham a menos de dois anos na maternidade, 16,6% entre três e seis e 33,3% mais de seis. Relacionado ao conhecimento quanto EA em obstetrícia: 100% declararam ter conhecimento. Questionadas sobre exemplos, cesárea eletiva foi citada em 33,3% das respostas; 25,0% falha na administração de medicamentos; e hematomas; infecção em ferida operatória; rotura perineal; lesões em plexo braquial e clavícula; passagem de cateterismo vesical em paciente errada; partograma incompleto; prontuários incompletos; falha na assistência; induzir trabalho de parto sem indicação; episiotomia desnecessária; corresponderam a 8,3% cada. Todas declararam ser importante notificar, contudo ocorre subnotificação por medo de apontamentos e punição. **CONCLUSÃO: **Verificou-se uma deficiência no conhecimento de EA em obstetrícia, pois não citam a maioria dos eventos recomendados nos Serviços de atenção materna e neonatal. **Implicações para a Enfermagem: **Ampliar o conhecimento de EA em obstetrícia e uma assistência de enfermagem baseada nas evidências científicas.


Referências:
1- SALGADO, H.O.;et al. Patient Safety in Maternity Care in Brazil: The Maternity Safety Thermometer as a Tool to Improve the Quality of Care. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 39, n. 5, p. 199-201, 2017. 2- ARAUJO, J.S.;et al. Conhecimento dos enfermeiros sobre evento adverso e os desafios para a sua notificação. Cogitare Enfermagem, v. 21, n. 4, p. 01-08, 2016. 3- OLIVEIRA, J.L.C.;et al. Segurança do paciente: conhecimento entre residentes multiprofissionais. Einstein, v. 15, n. 1,p. 50-51, 2017.