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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 3610445


3610445

Comorbidade de usuários abusivos de álcool internados em unidade de terapia intensiva

Autores:
Karine Langmantel Silveira|kaa_langmantel@hotmail.com|enfermeira|doutoranda Em Enfermagem|estudante|universidade Federal de Pelotas ; Gabriela Botelho Pereira|gabrielabotelhopereira@gmail.com|enfermeira|doutoranda Em Enfermagem|estudante|universidade Federal de Pelotas ; Poliana Farias Alves|polibrina@hotmail.com|enfermeira|doutoranda Em Enfermagem|estudante|universidade Federal de Pelotas ; Silvana Fonseca Timm|silvana_timm@hotmail.com|estudante|acadêmica de Enfermagem|estudante|universidade Federal de Pelotas

Resumo:
O rastreamento do câncer têm sido uma estratégia utilizada para redução da morbidade e mortalidade por esta doença. Espera-se que toda população tenha acesso igualitário ao rastreamento, para que o mesmo seja eficaz. No entanto, pessoas com deficiência necessitam de cuidados especiais para a realização desses exames, o que, dificulta o acesso e aumenta o risco de diagnóstico tardio1. Este estudo teve como objetivo identificar, na literatura, como tem sido realizado o rastreamento de câncer em mulheres com deficiência. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, que percorreu as seguintes etapas: identificação da hipótese ou questão norteadora; seleção da amostragem; categorização dos estudos; avaliação dos estudos; discussão e interpretação dos resultados e apresentação da revisão e síntese do conhecimento. Para a seleção dos estudos, utilizaram-se três bases de dados com critérios para inclusão: artigos primários, publicados na íntegra, entre janeiro de 2000 e junho de 2017; português, inglês ou espanhol. Foram incluídos 22 artigos, sobre a realização os preventivos entre mulheres com deficiência, as barreiras para a realização e uso dos serviços de saúde. Observou-se que mulheres com deficiência apresentam menor probabilidade de realizarem os exames, e as barreiras foram: escolaridade, renda, nível de incapacidade, estado civil, ter sistema de saúde privado e a idade. No contexto brasileiro não há interesse neste assunto, evidenciado pela falta de estudos desenvolvidos no país. Enquanto que artigos internacionais desenvolvem poucos estudos diretamente com as mulheres deficientes, cuidadores e/ou profissionais da saúde. Espera-se despertar, no profissional enfermeiro, a necessidade de um olhar diferenciado a esta população em relação ao acesso ao atendimento ginecológico que, entre outros cuidados, provê o rastreamento do câncer ginecológico e mamário.


Referências:
1- Aisha Lofters, Maha Chaudhry, Morgan Slater, Andree Schuler, James Milligan, Joseph Lee & Sara J. T. Guilcher (2018): Preventive care among primary care patients living with spinal cord injury, The Journal of Spinal Cord Medicine, DOI: 10.1080/10790268.2018.1432308