3523965 | Consequências da privação do sono na saúde do trabalhador: uma revisão integrativa | Autores: Daniele Cristine de Oliveira Estevo|daniele.estevo@gmail.com|enfermeira|graduada|estudante|universidade Federal Dp Paraná ; Janete Maria da Silva Batista|janetebts@gmail.com|enfermaira|mestre|professora|universidade Federal do Paraná ; Fernanda Moura D’almeida Miranda|fmdmiranda@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora|universidade Federal do Paraná |
Resumo: Introdução. Avançar para além da interpretação dos sinais e sintomas1
superando a consciência ingênua2 na compreensão do adoecimento é um dos
desafios na formação das competências técnica, científica e política do
enfermeiro. Objetivo. Refletir sobre o ensino do raciocínio clínico na
graduando em enfermagem. Metodologia. Relato de experiência das autoras como
docentes no ensino do raciocínio clínico em cursos de graduação em enfermagem,
Cuiabá/MT, 2018. Resultados. Houve consenso na constatação das dificuldades
dos alunos desenvolverem a etapa do levantamento, análise e julgamento dos
dados necessários para o raciocínio clínico. Os alunos se queixam do
distanciamento da teorização com a prática, por exemplo, o conteúdo de
semiotécnica, como um dos fatores que contribui para embotar o pensamento,
assim como, buscar outros saberes necessários para a compreensão dos
determinantes presentes no fenômeno identificado. Tal fato reforça a
necessidade de rever o projeto políticos pedagógicos do curso. Não dissociar a
educação da politização2. Ensinar a clínica exige, também, refletir sobre o
pensamento dogmático do normal e patológico3, fazer a crítica do referencial
teórico que carece de uma visão dialética sobre a forma como apresentam o
cuidado de enfermagem no contexto técnico-científico, histórico, social e
político. Despertar na formação a visão da força da enfermagem nas estruturas
hegemônicas4,5 e seu papel no processo saúde-doença é essencial para uma
aprendizagem significativa. Conclusão. Este estudo possibilitou a elucidação
de questões que envolvem a necessidade da superação do modelo tecnicista do
ensino clínico. Implicações para a enfermagem. É importante que os centros
formadores criem espaços de discussão sobre esta temática com a finalidade de
ampliar a compreensão da clínica, sua historicidade e significado no cuidado
de enfermagem na saúde, favorecendo à construção de projetos pedagógicos
inovadores.
Referências: 1. Cerullo KAS, Cruz DALM. Raciocínio clínico e pensamento crítico. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2010 Jan.fev; 18(1):[6telas].
2. Cavalcanti EB. A politicidade da educação no pensamento de Paulo Freire nos saberes dos concluintes do curso de pedagogia. [Dissertação]. Universidade Federal de Pernambuco – UFP; 2009.
3. Coelho MTAD, Almeida Filho N. Normal-Patológico, saúde-doença: revisitando Canguilhem. Physis: Rev. Saúde Coletiva. 1999; 9(1):13-36.
4. Mosqueda-Díaz A, et al. Critical theory and its contribution to the nursing discipline. Investig y Educ e Enfermería. 2014 Apr.Jun 32(2):356-63.
5. Rodrigues J, Montovani MF. O docente de enfermagem e sua representação sobre a formação profissional. Esc. Anna Nery R. Enferm. 2007 set; 11(3):494-9. |