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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 3511411


3511411

SAÚDE DO HOMEM NA ATENÇÃO BÁSICA: estratégias, ações e entraves

Autores:
Crislaine Eules Santos|criseules@outlook.com|bacharel Em Enfermagem E Obstetrícia|especcialista Em Saúde Pública|enfermeira da Estratégia Saúde da Família E Coordenadora Municipal de Saúde da Criança|ufal ; José Jackson Santana Santos|jackson_thor@hotmail.com|bacharel Em Enfermagem E Obstetrícia|especcialista Em Saúde Pública|diretor de Atenção À Saúde E Coordenador da Atenção Básica|ufal ; Soraya Medeiros Silva|saudefeiragrande2017@gmail.com|odontóloga|cirurgiã Dentista|secretária Municipal de Saúde|ufal ; Patrícia Medeiros Silva|saudefeiragrande2017@gmail.com|assistente Social|especcialista Em Saúde Pública|secretária Municipal de Políticas Pública Para A Mulhere|ufal ; Flávio Rangel Apóstolo de Lira|saudefeiragrande2017@gmail.com|advogado|bacharel Em Direito|prefeito|ufal

Resumo:
**INTRODUÇÃO**: As rodas de conversas são espaços coletivos utilizados para discussão de diferentes temáticas, possibilitando também a produção de dados para pesquisas¹. **OBJETIVO**: Relatar a experiência de uso da roda de conversa em pesquisa com pessoas que vivenciam a Doença Falciforme (DF). **MÉTODO**: Relato de experiência. **RESULTADOS**: As rodas de conversa fazem parte das estratégias de produção de dados do estudo “A construção do processo de organização de pessoas que vivenciam a Doença Falciforme”, em desenvolvimento por uma mestranda em Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso. O estudo é desenvolvido no MT-Hemocentro, município de Cuiabá, e a roda de conversa relatada ocorreu em 22 de março de 2018, com 8 participantes.  A mesma foi planejada tendo como apoio teórico a pedagogia problematizadora de Paulo Freire e executada nas etapas de acolhimento, apresentação dos participantes, explicação dos objetivos da pesquisa, problematização, reflexão, síntese e encaminhamentos.  As principais demandas reveladas pelos participantes foram: (1) desconhecimento das pessoas doentes e familiares sobre a DF; (2) desconhecimento dos profissionais de saúde sobre a DF; (3) falta de medicamentos; (4) dificuldade de acesso a exames e consultas e (5) não atendimento das necessidades pela central de regulação. **CONSIDERAÇÕES FINAIS**: Além da riqueza dos dados produzidos, a roda permitiu a partilha de saberes e reflexões sobre a DF e a pesquisa. **Contribuições/implicações para a enfermagem**: Para além de se revelar como uma estratégia de produção de dados de pesquisa, as rodas favorecem o entrosamento e a confiança entre os participantes e pesquisadora, possibilitando uma construção coletiva de conhecimento.


Referências:
¹Moura AF, Lima MG. A reinvenção da roda: roda de conversa: um instrumento metodológico possível. Revista Temas em Educação. 2014; 23(1):98-106.