3489861 | Perspectiva temporal e sua relação com o uso da terapia antirretroviral e percepção de saúde entre pessoas vivendo com o HIV | Autores: Daniela Sousa Oliveira|oliverdany@gmail.com|estudante de Pós-graduação|mentre|enfermeira|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Denize Cristina de Oliveira|dcouerj@gmail.com|docente/enfermeira|pós-doutora|docente|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Raildo da Silva Coqueiro|raiconquista@yahoo.com.br|docente/educador Físico|doutor|docente|universidade Estadual do Sudoeste da Bahia |
Resumo: **Introdução:** a doença é um acontecimento inesperado e indesejado, onde todos os costumes vividos pela criança são interrompidos, essas mudanças podem afetar seu comportamento e seu desenvolvimento, assim, o lúdico constitui uma forma de integrar a criança ao ambiente hospitalar, sem leva-la a perder a sua essência[1]. **Objetivo:** identificar na literatura as atividades lúdicas oferecidas a crianças hospitalizadas e os benefícios que proporcionam. **Metodologia:** estudo descritivo, onde realizou-se uma revisão da literatura, nas bases de dados BVSaude, Scielo, Lilacs, utilizando as palavras chave: ludoterapia, criança hospitalizada e enfermagem pediátrica e o ano de publicação: 2005 a 2018, obtendo-se 9 artigos elegíveis. **Resultados e discussões:** as atividades lúdicas citadas nos artigos foram divididas em três categorias: brinquedoterapia, inclui brinquedos e jogos, estas, possibilita melhora da auto estima, facilita a comunicação com o profissional, melhor adesão ao tratamento e enfrentamento da doença, garantida pela Lei 11.104 de 2005 que dispõe sobre as brinquedotecas hospitalares. Outra atividade são as educacionais: pintura, escrita e leitura, estas, auxiliam no desenvolvimento intelectual, propicia o acompanhamento curricular e manutenção do vínculo com as escolas. Está amparada pela resolução 41 de 1995 que trata dos Direitos da Criança e Adolescente Hospitalizado. Outra atividade é a clownterapia (palhaços da alegria) que torna o ambiente hospitalar acolhedor, possibilitando a criança interagir com o profissional, aumentando o vínculo entre eles. **Implicações para a enfermagem:** a ludicidade pode ser usada como instrumento terapêutico pela enfermagem, pois modifica o cotidiano da internação, contribui para melhora do quadro clínico e a saúde psicológica da criança, tornando o processo de hospitalização menos traumatizante, acelerando sua recuperação.
Referências: LIMA, K.Y.N; SANTOS, V.E.P. O lúdico como estratégia no cuidado à criança com câncer. Rev Gaúcha Enferm. 2015; 36(2):76-81. |