3402941 | CONDIÇÕES DE VIDA E SAÚDE DE ADOLESCENTES: NOTA PRÉVIA DE UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE O MEIO URBANO E RURAL | Autores: Kelly Holanda Prezotto|kelly.prezotto@uenp.edu.br|enfermeira|mestre|estudante de Pós Graduação|universidade Estadual de Maringá ; Lucas de Oliveira Araújo|lucasaraujo@uenp.edu.br|enfermeiro|mestre|professor|universidade Estadual do Norte do Paraná ; Emiliana Cristina Melo|ecmelo@uenp.edu.br|enfermeira|doutora|professora|universidade Estadual do Norte do Paraná ; Alessandro Rolim Scholze|le.scholze@uenp.edu.br|enfermeiro|mestre|professor|universidade Estadual do Norte do Paraná ; Carina Bortolato Major|cabortolato@uenp.edu.br|enfermeira|doutora|professora|universidade Estadual do Norte do Paraná ; Carlos Alexandre Molena Fernandes|carlosmolena126@gmail.com|educador Físico|doutor|professor|universidade Estadual de Maringá |
Resumo: A terapia com insulinas análogas é disponibilizada pela Secretaria Estadual de
Saúde do Distrito Federal (SES/DF) aos pacientes com diabetes mellitus tipo 1
(DM1) desde o ano de 2004. No entanto, o resultado deste tratamento aplicado à
população local é pouco conhecido. Objetivo: Descrever resultados de
hemoglobina glicada (HbA1c) em sujeitos com DM1 tratados com insulinas
análogas. Métodos: Coorte prospectiva, realizada entre 2013 e 2017, envolvendo
pacientes com DM1 tratados com insulinas análogas na SES/DF. O controle
glicêmico em resposta ao tratamento foi avaliado pela determinação da HbA1c
antes e depois do início do tratamento. Foi, também, verificado o efeito
dessas insulinas no controle glicêmico de sujeitos com valores pré-tratamento
de Hb1c ≤ 7% e ≥7,1%, separadamente. Resultados: 65 pacientes foram
analisados, sendo maioria (55%) do sexo masculino e média de idade de 35,5
anos. O tratamento com insulinas análogas resultou em redução significativa do
valor da HbA1c, em relação ao valor pré-tratamento (p=0,024). A redução da
HbA1c em resposta ao tratamento com insulinas análogas foi significativa nos
sujeitos com valor de HbA1c pré-tratamento ≥ 7,1% (p = 0,011), porém não
naqueles com valor de HbA1c pré-tratamento ≤7% (p = 0,557). Conclusão: O uso
de análogos de insulina foi efetivo em promover melhora do controle glicêmico
em pacientes com mau controle pré-tratamento. Estes achados reforçam que esta
terapia pode ser uma alternativa àqueles pacientes que já apresentaram falha
com o uso de insulinas humanas. Estudos referentes ao tratamento
insulinoterápico podem subsidiar condutas e pesquisas de enfermagem no cuidado
aos pacientes com DM1 no sistema público de saúde, principalmente no que se
refere ao autocuidado apoiado desta população em especial.
Referências: Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Diário Oficial do Distrito Federal. Publicação n. 2 de 3 de janeiro de 2014. Protocolo de Insulinoterapia. 2014. |