3398656 | Destacando os tópicos básicos para as Boas Práticas da Enfermagem na Atenção Primária à Saúde: superando o clínico | Autores: Emiko Yoshikawa Egry|emiyegry@usp.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Titular|escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo ; Rosa Maria Godoy Serpa da Fonseca|rmgsfon@usp.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Titular|escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo ; Lucimara Fabiana Fornari|lucimarafornari@usp.br|pós-graduanda|doutoranda Em Enfermagem|bolsista Capes|escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo ; Rafaela Gessner Lourenço|rgessner2@yahoo.com.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora|universidade Federal do Paraná |
Resumo: **Introdução: **O processo de gravidez é complexo, abrangendo alguns desafios para a gestante, dentre eles, a escolha da via de parto (vaginal ou cesáreo) durante o período de acompanhamento no pré-natal, ressaltando-se a necessidade do respeito ao protagonismo da mulher, imbricado na humanização do parto1. A Rede Cegonha, dentre seus objetivos, busca garantir à mulher atenção humanizada durante a gestação, parto e puerpério2. **Objetivos:** Descrever a percepção das puérperas sobre a via de parto planejada e realizada, e identificar influências na decisão pela via de parto final. **Método:** Tratou-se de uma pesquisa qualitativa descritiva e exploratória, que respeitou todos os preceitos da Resolução 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde. Os sujeitos do estudo foram 40 puérperas, atendidas pelo Sistema Único de Saúde durante o período pós-parto, em um hospital da região Sul de Santa Catarina. **Resultados:** Identificou-se que grande parte das puérperas (n=29) afirmou ter planejado sua via de parto, considerando como melhor escolha o parto vaginal (n=25) e tendo este como via de parto realizada (n=21), com apenas quatro exceções. Observou-se que existem influências na escolha da via de parto e, apesar de predominar a autonomia da mulher no planejamento, a decisão médica determinou a escolha da via de parto final. **Considerações finais: **A mulher deve ter o direito de escolher a sua via de parto. Necessita ser compreendida em seu contexto humano e cultural, com respeito à sua decisão neste momento do ciclo da vida. **Contribuições para a Enfermagem: **O vínculo entre enfermagem-gestante deve assegurar um parto seguro realizado com visão holística nas necessidades de saúde, prevalecendo o direito de autonomia da mulher, fortalecendo a preparação psicofisiológica e desmistificando mitos e incertezas para o período gravídico puerperal.
Referências: 1. Possati AB, Prates LA, Cremonese L, Scarton J, Alves CN, Ressel LB. Humanização do parto: significados e percepções de enfermeiras. Esc. Anna Nery [Internet]. 2017 [cited 2018 Jul 18]; 21(4): 1-6. Available from: http://www.scielo.br/pdf/ean/v21n4/pt_1414-8145-ean-2177-9465-EAN-2016-0366.pdf. 2. Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 1.459, de 24 de junho de 2011. Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS - a Rede Cegonha. [Internet]. 2011 [cited 2018 Jul 20]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1459_24_06_2011.html. |