3274680 | Hanseníase e Tuberculose: assistência de enfermagem nas unidades básicas de saúde de um município mineiro | Autores: Denise Barbosa de Castro Friedrich|denisefriedrichenf@gmail.com|enfermeira|doutor Saúde Coletiva|professora Convidada|faculdade de Enfermagem- Ufjf ; Nayanne Cordeiro Manso|nayannemanso@gmail.com|enfermeira|graduação|enfermeira|faculdade de Enfermagem- Ufjf ; Delmar Teixeira Gomes|gomesddt@gmail.com|enfermeiro|doutor Em Enfermagem|professor|faculdade de Enfermagem- Ufjf ; Anna Karla Nascimento Lima|annakarla.enf@gmail.com|enfermeira|especialista|mestranda|faculdade de Enfermagem- Ufjf |
Resumo: **Introdução: **a menstruação é fenômeno natural para mulheres. Relaciona-se à fertilidade e símbolos de feminilidade e maternidade. No entanto, também é visto como algo estranho ao seu corpo, principalmente(1) a menarca e os primeiros ciclos. **Objetivo: **Descrever as relações de influência da menarca e do ciclo menstrual na vida e no cotidiano de mulheres, segundo sua própria percepção. **Metodologia: **estudo descritivo, qualitativo, realizado no espaço do campus de uma universidade pública, no Rio de Janeiro. As participantes foram 23 mulheres entre 20-72 anos. Utilizou-se a entrevista semiestruturada, sendo utilizada a análise de conteúdo temática. **Resultados: **as mulheres, ao narrarem suas percepções referentes ao passado e ao advento da menarca, expressaram tratar-se de “algo desconhecido e, por vezes inesperado, que ficará para sempre em suas vidas”. Referem uma experiência marcada por sentimentos e significados positivos e negativos com os quais deverá conviver e aos quais deverá adaptar-se, seguindo o fluxo normal da vida. **Conclusão: **vivemos em uma sociedade medicalizada, onde mulheres que vivenciaram experiências negativas no processo das transições características do ciclo da vida podem perder o controle sobre si, tornando-se dependentes de imposições externas, medicalizadas por excelência. **Contribuições para a enfermagem: **O empoderamento da mulher constitui condição fundamental para decidir sobre seu corpo e a maneira como viverá os fenômenos naturais de sua vida, superando as imposições da medicalização. O cuidado de enfermagem precisa constituir instrumento essencial para esse empoderamento.
Referências: 1. Jackson TE, Falmagne RJ. Women wearing White: Discourses of menstruation and the experience of menarche. Feminism & Psychology, 2013: 23(3): 379-98.
DOI: https://doi.org/10.1177/0959353512473812 |