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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 3256074


3256074

CUIDANDO E EDUCANDO MÃES/FAMÍLIAS DE RECÉM-NASCIDOS NO MÉTODO CANGURU: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores:
Flávia Aguiar Santos|flavia_220394@hotmail.com|estudante de Enfermagem|graduanda|bolsista Pibiti|universidade Federal de Santa Catarina ; Roberta Costa|roberta.costa@ufsc.br|enfermeira|doutora|professora|universidade Federal de Santa Catarina ; Monik da Silva|monik.ds@hotmail.com|estudante de Enfermagem|graduanda|bolsista Pibic|universidade Federal de Santa Catarina ; Bruna Schiphorst Delgado|bsddelgado@hotmail.com|enfermeira|mestranda|estudante|universidade Federal de Santa Catarina

Resumo:
**Introdução**: a preocupação com o cuidado dispensado a pacientes em uso de acesso vasculares concorre com práticas relacionadas à segurança do paciente (1-2). A implantação de um time de cateteres em junho de 2017 gerou resultados prósperos para a prática clínica assistencial e consequentemente para o paciente pediátrico. **Objetivo**: quantificar o número de eventos adversos relacionados ao uso de cateteres centrais de inserção periférica (PICC) na instituição e avaliar se antes e após a implantação de um Time de Terapia Infusional houve redução deste número. **Metodologia**: estudo quantitativo, retrospectivo e descritivo. Efetuou-se o levantamento dos eventos adversos relacionados ao uso do PICC na instituição, de modo que as variáveis: presença de flebite, tromboflebite, obstrução, rompimento de cateter, exteriorização e retirada acidental foram descritas. A análise ocorreu entre junho de 2016 a junho de 2018, respectivamente, um ano antes e após a implantação do time de cateteres. **Resultados**: Foram insertados 914 cateteres neste período. O número de eventos adversos relacionados a cateteres foi de 3.9% (n=36). Antes da implantação do time infusional o evento adverso prevalente foi a tromboflebite 45% (n=9), seguida de rompimento 15% (n=3), retirada acidental 10% (n=2), exteriorização 10% (n=2), flebite 5% (n=1), extravasamento 5% (n=1), obstrução 5% (n=1) e infecção 5% (n=1). Após a implantação do time, retirada acidental foi o evento mais prevalente, 31% (n=5), seguido da exteriorização 18.7% (n=3), extravasamento 18.7% (n=3), tromboflebite 12.5% (n=2), rompimento 6.2% (n=1), flebite 6.2% (n=1), pneumotórax 6.2% (n=1). **Conclusão: **a redução de eventos adversos evitáveis graves como a tromboflebite ocorreu pela instituição e capacitação do time de terapia infusional e também incorporação de tecnologias avançadas durante a inserção do cateter. A realização de auditorias semanais, antes inexistentes, pelo time na busca de eventos adversos, tem contribuído para a constante melhoria da qualidade da assistência prestada ao paciente pediátrico.


Referências:
1. ARAUJO, Fernanda Lopes de et al. Adesão ao bundle de inserção de cateter venoso central em unidades neonatais e pediátricas. Rev. Esc. Enferm. USP, São Paulo, v. 51, e03269, 2017 . Available from . access on 27 June 2018. Epub Nov 27, 2017. http://dx.doi.org/10.1590/s1980-220x2017009603269. 2. SIMAN, Andréia Guerra; CUNHA, Simone Graziele Silva; BRITO Maria José Menezes. J Nurs UFPE on line., Recife, 11(Suppl. 2):1016-24, Feb, 2017. Available from: < https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/13472/16175>. Acess on 27 June 2018.