3227693 | UTILIZAÇÃO DE PROTOCOLOS PELAS EQUIPES DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE EM GOIÁS. | Autores: Isabela Silva Levindo|isabelalevindo@gmail.com|enfermeira|especialista Em Clínica Especializada Em Endocrinologia.|discente do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem da Universidade Federal de Goiás.|faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goi ; Samira Nascimento Mamed||enfermeira|mestre Em Enfermagem.|enfermeira.|secretaria Municipal de Saúde de Goiânia. ; Suiany Dias Rocha||enfermeira|mestre Em Enfermagem.|enfermeira.|secretaria Municipal de Educação de Goiânia. ; Thays Angélica de Pinho Santos||enfermeira|mestre Em Enfermagem.|enfermeira.|instituto Federal de Goiás, Campus Goiânia Oeste. |
Resumo: **INTRODUÇÃO:** Envelhecimento humano é um processo dinâmico e progressivo que traz modificações biopsicossociais, acendendo a possibilidade de ocorrência de lesões cutâneas e consequentemente comprometimento da qualidade de vida 1,2. **OBJETIVO**: Promover processo crítico reflexivo entre idosos para difusão e adoção de práticas de cuidado com a pele. **METODOLOGIA:** Pesquisa qualitativa desenvolvida em outubro de 2017 com 46 idosos em Florianópolis/SC. A coleta de dados foi por grupo de discussão onde os participantes foram divididos em grupos, encorajados a realizar auto percepção da pele e identificar sinais de risco para sua manutenção. Posteriormente propuseram cuidados pautados em seus conhecimentos e práticas. Na atividade expositiva-dialogada discutiu-se conceitos relacionados ao envelhecimento cutâneo. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Santa Catarina sob número 5628116.0000.0121. É parte do macroprojeto _"Estratificação de risco e intervenções de enfermagem no diagnóstico, prevenção e tratamento de skin tears e lesões por pressão em idosos"_; financiado pelo CNPq. **RESULTADOS:** A idade dos participantes variou entre 60 e 89 anos; a maioria mulheres (43; 93,5%) provenientes do sul do Brasil (30; 65,2%). Dos cuidados propostos emergiram dois eixos centrais: cuidados diretos com a pele (utilizar sabonete suave, uso diário de hidratantes e protetor solar, evitar uso de esfoliantes); cuidados indiretos com a pele (ingestão de líquidos, uso de chapéus/bonés e evitar água quente durante o banho). Embora definidos através de consenso popular, tais cuidados são apontados pela literatura científica enquanto práticas pertinentes. **CONCLUSÕES:** Auto percepção e discussão sobre cuidados para manutenção da integridade da sua pele reflete práticas de saúde que valorizam a autonomia dos idosos. **CONTRIBUIÇÕES PARA ENFERMAGEM:** Compreendendo o contexto, necessidades, potencialidades e adversidades pautados em diálogo e valorização de experiências o enfermeiro dispõe de fundamental estratégia para empoderar idosos no cuidado de sua pele mediante ações de educação em saúde.
Referências: 1. Santos LRO, Avelino FVSD, Luz MHBA, Cavalcante TB, Silva JLM, Santos CAPS. Características demográficas e clínicas de pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) com úlcera por pressão. Rev enferm UFPE [periódicos na Internet] 2016 [acesso em 10 mar 2018];10:225-31. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/viewFile/10944/12250
2. Organização Mundial de Saúde. Resumo Relatório Mundial de Envelhecimento e Saúde. Genebra: WHO; 2015. [acesso em 10 mar 2018]. Disponível em: http://sbgg.org.br/wp-content/uploads/2015/10/OMS-ENVELHECIMENTO-2015-port.pdf |