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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 3224196


3224196

Guia educativo para o autocuidado de idosas com incontinência urinária por esforço.

Autores:
Sulamita de Paula Santos|sulamitadepaula2@gmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|enfermeira|universidade Federal do Paraná ; Mariluci Haustch Willig|familiawillig@terra.com.br|enfermeira|doutorado Em Enfermagem|docente do Programa de Pós Graduação Em Enfermagem - Mestrado Profissional|universidade Federal do Paraná ; Luciana Aparecida Soares de Andrade|luciana_soares2@hotmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|enfermeira|universidade Federal do Paraná ; Tania Mara Marquardt|taniamarquardt@gmail.com|enfermeira|especialização Em Controle de Infecção Hospitalar|enfermeira|hospital do Idoso Zilda Arns

Resumo:
**Introdução: **a presença da família durante o atendimento emergencial tem sido objeto de estudo em diversas partes do mundo(1-2). Entretanto, apesar das evidências sugerirem que esta presença é positiva para todos os envolvidos(1-2) os profissionais seguem fortemente se opondo à prática(1). **Objetivo: **compreender como médicos e enfermeiros vivenciam e percebem a presença da família no serviço de atendimento emergencial. **Metodologia**: Estudo qualitativo que utilizou o Interacionismo Simbólico como referencial teórico e a Teoria Fundamentada nos Dados como referencial metodológico. Participaram 20 profissionais – divididos equitativamente entre médicos e enfermeiros – que atuavam em duas Salas de Emergência localizadas no Sul do Brasil. Os dados foram coletados entre outubro de 2016 e fevereiro de 2017, por meio de entrevistas. **Resultados**: identificou-se a existência de uma cultura social de exclusão familiar, amplamente difundida e praticada pelos profissionais. Contudo, às vezes, as famílias permanecem com seus entes queridos na Sala de Emergência, visto que os profissionais analisam e decidem “caso a caso”, considerando diferentes aspectos. **Conclusão**: para médicos e enfermeiros múltiplos aspectos estão relacionados na determinação da presença familiar durante o atendimento. **Contribuições para a enfermagem**: não é aconselhável uma diretiva única para a presença familiar na emergência. Sugere-se que a equipe de saúde de cada unidade elabore seus protocolos considerando as particularidades locais.


Referências:
Referências 1. Giles T, Lacey S, Muir-Cochrane E. Factors influencing decision-making around family presence during resuscitation: a Grounded Theory study. J Adv Nurs [Internet]. 2016 [cited 2017 Jan 31];72(11):2706-17. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27323333. 2. Hassankhani H, Zamanzadeh V, Rahmani A, Haririan H, Porter JE. Family Presence During Resuscitation: A Double-Edged Sword. J Nurs Scholarsh [Internet]. 2017 [cited 2017 Apr 30];49(2):127-34. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28103419.