3196414 | APLICAÇÃO DA SAÚDE PUBLICA EM MULHERES INDÍGENAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. | Autores: Barbara Barcellos|baaa.barcellos@gmail.com|estudante|barbara|estudante|feoc ; Gabriela Angela Costa Carneiro|gabi.c.carneiro@hotmail.com|estudante|gabriela|estudante|feoc ; Evandro Souza Andrade|evandro.sandrade@hotmail.com|formado|enfermeiro|enfermeiro|feoc ; Mayara Monteiro|mayaracmonteiro@hotmail.com|estudante|estudante|estudante|fass ; Edrielle Stephany Santos Silva|edriellesantos2016@gmail.com|estudante|estudante|estudante|fass ; Soraya El Hakim|gui.nane@hotmail.com|drª Em Enfermagem|drª Em Enfermagem|docente|feoc |
Resumo: Introdução: A orientação sexual refere-se à atração ou interesse afetivo e
sexual pelo outro e é uma dimensão distinta e independente da identidade de
gênero. Constitui a diversidade construída no processo histórico, social e
cultural das diferenças entre identidades e orientações. As desigualdades e a
intolerância à diversidade são determinantes de violências. Objetivo:
Identificar vivências e percepções de estudantes de ensino superior em cursos
da saúde a respeito da violência motivada por identidade de gênero e
orientação sexual. Método: estudo transversal de abordagem qualitativa
realizado em uma instituição privada de ensino superior, aprovado pelo Comitê
de Ética em Pesquisa. O recrutamento foi realizado no espaço universitário e
os participantes receberam e preencheram os instrumentos, que foram
depositados em uma urna, garantindo o sigilo e anonimato das respostas.
Resultados: participaram 202 estudantes dos cursos de Enfermagem, Odontologia,
Fisioterapia e Psicologia e 30 participantes responderam à uma questão
dissertativa sobre violência, submetida a análise temática. Foram
identificadas duas categorias: Violência vivida e percebida e Hegemonia da
cisheteronormatividade. Os estudantes relataram situações de violência no
ambiente acadêmico, umas explícitas e outras veladas, perpetradas por colegas,
docentes ou funcionários da instituição. A verbalização de ofensas verbais foi
a forma mais relatada, assim como a violência física em diferentes
intensidades. Faz-se necessárias medidas institucionais para reforçar a
cultura de paz, promover espaços de debate, trocas e construção de
conhecimentos sobre a temática e prevenção de situações de violência. A
Enfermagem como prática social pode e deve valorizar e promover nos espaços de
formação e prática.
Referências: Pires M, Fonseca R, Padilla B. A politicidade do cuidado na crítica aos estereótipos de gênero. Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(6):1223-1230.
Duarte M, Fonseca R, Souza V, Pena É. Gênero e violência contra a mulher na literatura de enfermagem: uma revisão. Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(2):325-332. |