3164624 | APLICAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO AMBIENTE HOSPITALAR: DIFICULDADES ENFRENTADAS POR ENFERMEIROS | Autores: Andressa Tamie Kikuchi Inácio|andressakikuchi@hotmail.com|acadêmica de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|faculdade Intermunicipal do Noroeste do Paraná - Facinor ; Simone Fructuoso Alencar|sifruck@hotmail.com|acadêmica de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|faculdade Intermunicipal do Noroeste do Paraná - Facinor ; Mayckel da Silva Barreto|mayckelbar@gmail.com|enfermeiro|doutor Em Enfermagem|coordenador do Curso de Enfermagem da Faculdade Intermunicipal do Noroeste do Paraná - Facinor|faculdade Intermunicipal do Noroeste do Paraná - Facinor |
Resumo: Nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) o objetivo é fornecer suporte a
pacientes que exigem cuidados complexos, realizados por uma equipe
multiprofissional e interdisciplinar, incluindo o enfermeiro. Neste ambiente,
a comunicação está intensamente presente durante a troca de turnos, o
handover. Falhas nessa comunicação podem causar danos aos pacientes.
Objetivou-se descrever o processo de comunicação entre os profissionais de
enfermagem da UTI; analisar tal processo quanto à existência de ruídos e suas
repercussões na segurança da prática de cuidado. Estudo de campo, qualitativo
e exploratório na UTI de um hospital federal. Participaram 42 profissionais de
enfermagem. Houve gravação de áudio do _handover, _observação sistemática das
práticas de cuidado e entrevista semiestruturada. Os áudios foram transcritos,
os dados da observação passaram por descrição densa e as entrevistas foram
submetidas a análise de conteúdo temático. Houve incompletude e ausência de
informações em todos os instrumentos analisados. A observação mostrou que
falhas na comunicação interferiram diretamente no cuidado, gerando
procedimentos desnecessários. As entrevistas apontaram o reconhecimento da
importância do handover e a comunicação face-a-face na beira do leito de
maneira verbal e escrita. Foram evidenciados ruídos como chegadas atrasadas ou
saídas antecipadas, tom de voz baixo, conversas paralelas, uso de dispositivos
celulares, e pouca participação dos técnicos. Entender o papel da comunicação
é importante para evitar ruídos que podem colocar em risco a segurança do
paciente e assim propor barreiras de segurança para impedir a ocorrência dos
erros e eventos adversos.
Referências: ALMEIDA, A.C.G. et al. Transporte intra-hospitalar de pacientes adultos em estado crítico: complicações relacionadas à equipe, equipamentos e fatores fisiológicos. Acta Paul Enferm. 2012; 25(3): 471-6.
CHENAULT, K. et al. Sustainability of protocolized handover of pediatric cardiac surgery patients to the intensive care unit. Paediatr Anaesth, 2016; 26(5): 488-94. |