3132946 | ANALISE DE COOCORRÊNCIA DE PALAVRAS NA REVISTA BRASILEIRA DE ENFERMAGEM 1955-2018 | Autores: Virginia Ramos dos Santos Souza|vrss.ufba@hotmail.com|enfermeira|mestre|professora Assistente|universidade Federal da Bahia ; Paula Lima Nascimento|paulalima.enfermagem@gmail.com|estudante|estudante de Graduação|bolsista do Programa Permanecer|universidade Federal da Bahia ; Francisco Carlos Felix Lana|xicolana@gmail.com|enfermeiro|doutor|professor Titular|universidade Federal de Minas Gerais ; Raymundo Neves Machado|raymacha@ufba.br|biblioteconomista E Documentalista|doutor|professor Adjunto|universidade Federal da Bahia ; Paulo Joaquim Pina Queiros|pauloqueiros@esenfc.pt|enfermeiro|doutor|professor Coordenador|escola Superior de Enfermagem de Coimbra |
Resumo: A Associação Internacional do Estudo da Dor a define como uma experiência
sensorial e emocional desagradável, associada à lesão tecidual e/ou real,
sendo sempre subjetiva. A exposição a eventos dolorosos é prejudicial ao
recém-nascido prematuro (RNPT) podendo causar instabilidade fisiológica,
aumentando os índices de morbidade e mortalidade neonatal. Alterações
comportamentais, distúrbios emocionais e de aprendizado podem surgir no
futuro. O presente estudo teve como objetivo investigar, na literatura, as
alterações fisiológicas e comportamentais apresentadas por neonatos, diante do
fenômeno doloroso. Como método, adotou-se a revisão integrativa de literatura,
a partir da busca na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). A
amostra conformada resultou em 11 artigos completos, publicados no período
entre janeiro de 2010 e julho de 2017, nos idiomas português e espanhol. Como
resultados obtidos, se destaca que o aumento da frequência cardíaca, aumento
da frequência respiratória e pressão arterial, vasoconstrição periférica,
sudorese, dilatação de pupilas, e aumento da liberação de hormônios
adrenocorticoesteróides são alterações fisiológicas mais presentes, somadas às
respostas comportamentais como a mímica facial, o choro, padrão de sono e
vigília. Os estudos analisados revelam que escalas de avaliação da dor são
instrumentos que facilitam a interação e a comunicação entre membros da
equipe, tornando possível constatar a evolução da dor, se apresentando como
muito importante para o processo de cuidar neste contexto. Recomenda-se ainda
que outros estudos devem ser realizados, tendo em vista a constante
atualização e desenvolvimento do conhecimento em relação às reações
fisiológicas e comportamentais do neonato diante do quadro de dor, tendo em
vista qualificar o cuidado prestado.
Referências: 1.Tamez RN. Enfermagem na UTI neonatal: Assistência ao recém-nascido de alto risco. -5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2013.
2. Guinsburg R, Cuenca MC. A linguagem da dor no recém-nascido. Documento científico do departamento de neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria. Brasília, 2010.
3. Souza MT, Silva MD, Carvalho R. Revisão integrativa: o que é? e como fazer?. Einstein. São Paulo. 2010;8(1).
4. Linhares MBM. Estresse precoce no desenvolvimento: impactos na saúde e mecanismos de proteção. Campinas. Estudos de Psicologia. 2016;33(4);587-99.
5. Araújo GC et al. Dor em recém-nascidos: identificação, avaliação e intervenções. Salvador. Revista Baiana de Enfermagem. 2015;29(3);261-70. |