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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 3006105


3006105

CARACTERIZAÇÃO DOS USUÁRIOS ACOLHIDOS EM UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

Autores:
Odisséia Fátima Perão|odisseiaperao@gmail.com|enfermeiro|mestre Em Enfermagem|docente Em Enfermagem|universidade do Vale do Itajaí ; Sabrina dos Santos de Godoy|sabrinagodoy22@gmail.com|enfermeira|graduação|enfermeira|secretaria Municipal de Saúde de Itajaí-sc ; Mayara Ana da Cunha Kersten|mcunha@univali.br|enfermeira|mestre Em Educação|docente Em Enfermagem|universidade do Vale do Itajaí ; Maria Denise Mesadri Giorgi|denisemesadri@yahoo.com.br|enfermeira|mestre Em Enfermagem|docente Em Enfermagem|universidade do Vale do Itajaí

Resumo:
**Introdução:** A equipe de enfermagem no exercício profissional tem como dever e responsabilidade realizar o registro do processo do cuidar1. Esta atividade propicia comunicação efetiva entre a equipe multiprofissional, pode ser aplicada na educação, pesquisa, elucidação de processos e na avaliação da qualidade da assistência. A verificação e avaliação dos registros constitui-se uma atividade de auditoria. **Objetivo: **Relatar a experiência da criação e aplicabilidade de instrumentos como ferramenta para avaliação dos registros de enfermagem nos prontuários dos pacientes internados em um Hospital Geral no Rio de Janeiro. **Metodologia**: Relato de experiência sobre a criação e testagem de 02 instrumentos de avaliação dos registros de enfermagem que ocorreu nos dias 01 e 04/09/2018 em dez Unidades Assistenciais de cuidados clínico-cirúrgicos, intensivos e materno-infantis de um Hospital Geral do RJ. Ao todo foram auditados onze prontuários por 05 enfermeiras da instituição. **Resultados:** Em 2018 foram construídos pela Coordenação de Enfermagem dois formulários para avaliação das evoluções e anotações dos Enfermeiros e dos auxiliares/técnicos em enfermagem, sendo o primeiro composto por três fases: identificação do paciente; avaliação da evolução dos enfermeiros e avaliação de outros registros dos enfermeiros e, o segundo por duas: identificação do paciente e avaliação das anotações dos técnicos em enfermagem. A seleção aleatória permitiu analisar que pacientes com no mínimo 08 dias de internação não possuíam registros diários, alguns sem identificação completa do profissional e que não há padronização dos impressos para registros nas diferentes clínicas. **Conclusão:** Identificando a fragilidade dos registros, propomos a ampliação desta atividade de avaliação com a implantação do serviço de auditoria de enfermagem na instituição, para subsidiar ações de melhoria na qualidade da assistência.


Referências:
1. Conselho Federal de Enfermagem - COFEN. Guia de recomendação para registros de enfermagem no prontuário do paciente e outros documentos de enfermagem. DF: COFEN, 2016. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2016/08/Guia-de-Recomenda%C3%A7%C3%B5es-CTLN-Vers%C3%A3o-Web.pdf. Acesso em 10.set.2018. 2. Siqueira PLF. Auditoria em saúde e atribuições do enfermeiro auditor. Caderno saúde e desenvolvimento. V3, n2, 2014. Disponível em: https://www.uninter.com/revistasaude/index.php/cadernosaudedesenvolvimento/article/view/176/168. Acesso em 06.set.2018. 3. Geremia D S, Costa LD. Auditoria da qualidade dos registros de enfermagem em uma unidade de internação clínica hospitalar.2012. Disponível em: http://cqh.org.br/portal/pag/doc.php?p_ndoc=276, Acesso em 06.set.2018.