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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 2986061


2986061

ACIDENTES MOTOCICLÍSTICOS: DESAFIOS E POTENCIALIDADES NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Autores:
Kássia Abreu de Souza|kal.abreu@hotmail.com|estudante de Graduação Em Enfermagem|graduanda|estudante|universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - Campus Jequié ; Juliana da Silva Oliveira|juli.silva.oliveira@gmail.com|enfermeira|mestre|docente da Uesb, Campus Jequié, Vinculada Ao Departamento de Saúde Ii|universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - Campus Jequié ; Tatiane Oliveira de Sousa Constâncio|tatiane2101@gmail.com|enfermeira|mestre|docente da Uesb, Campus Jequié, Vinculada Ao Departamento de Saúde Ii|universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - Campus Jequié ; Erica Assunção Carmo||enfermeira|mestre|doutoranda|universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - Campus Jequié ; Vanessa Almeida Cardoso Silva||estudante de Graduação Em Enfermagem|graduanda|estudante|universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - Campus Jequié

Resumo:
**Introdução:** Ainda são poucos os estudos sobre a utilização das Unidades de Pronto Atendimento pela população, sendo a maior parte das pesquisas de perfil da demanda voltada às emergências hospitalares(1). **Objetivo:** Analisar o perfil dos atendimentos de uma Unidade de Pronto Atendimento. **Metodologia:** Estudo descrito, de abordagem quantitativa, desenvolvido em uma Unidade de Pronto Atendimento de Santa Catarina. Para o cálculo amostral se considerou: população de 81.448 atendimentos; intervalo de confiança de 95%; margem de erro amostral de ±5%; estimativa de 50%; e perda amostral de 20%. Constituiu a amostra 460 atendimentos, sendo a amostragem randômica simples. Coleta de dados de agosto de 2015 a fevereiro de 2016, por meio de um instrumento estruturado dividido em duas partes: I – Identificação do usuário (sexo, idade, cor ou raça e procedência,); e, II – Dados do atendimento (dia da semana, período, origem, classificação de risco e procedimentos). Os dados foram analisados mediante estatística descritiva. **Resultados:** Dos atendimentos realizados (n=460; 100%), a maioria correspondeu a usuários do sexo feminino (n=241; 52,4%), de cor/raça branca (n=417; 90,7%). A idade média foi de 31,9 anos (desvio padrão de 22,2 anos). Predominou o atendimento de usuários procedentes do município onde a UPA está situada (n=372; 80,9%), a maioria, originado por demanda espontânea (n=423; 92,0%), ocorreu em dias úteis (n=353; 76,8%) e no período diurno (n=325; 70,6%). Dos usuários classificados quanto ao grau de risco (n=305; 66,2%), predominou os de risco azul (n=172; 37,4%), seguidos pelos de risco verde (n=93; 20,2%), sendo que ambos representam demandas de menor gravidade. Quanto aos procedimentos realizados, destacou-se a administração de medicamentos (n=236; 51,3%). **Conclusões:** O perfil dos atendimentos indica que a maioria dos usuários poderia ser atendida pela atenção básica. **Contribuições ou implicação para a Enfermagem:** Os achados poderão subsidiar a gestão do cuidado de enfermagem oferecida pelo serviço.


Referências:
1. Garcia VM, Reis RK. Perfil de usuários atendidos em uma unidade não hospitalar de urgência. Rev Bras Enferm, 2014; 67(2):261-67.