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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 2964791


2964791

Detecção de dor neuropática em indivíduos com DM tipo 2 e fatores de confundimento no rastreio da dor

Autores:
Giovanna Vallim Jorgetto|giovanna.jorgetto@ig.com.br|enfermeiro|mestre|doutoranda|escola Paulista de Enfermagem - Unifesp ; Daniela Silva Oggiam|dsoggiam@gmail.com|fisioterapeuta|mestre|doutoranda|escola Paulista de Enfermagem - Unifesp ; Juliana Vallim Jorgetto|julianavallim@ig.com.br|fisioterapeuta|mestre|doutoranda|escola Paulista de Enfermagem - Unifesp ; Denise Miyuki Kusahara|dsoggiam@gmail.com|enfermeiro|doutor|professor Associado|escola Paulista de Enfermagem - Unifesp

Resumo:
INTRODUÇÃO: O câncer de mama é uma doença caracterizada pela desordem do ciclo celular, causando o crescimento anormal e desordenado das células que compõem os tecidos da mama, sendo considerada uma doença temida pela maioria da população feminina, por estar intimamente associada com a mutilação física e as mudanças que ocorrem no estilo de vida da mulher. OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo, fazer uma reflexão acerca dos cuidados de enfermagem a pacientes mastectomizadas no perioperatório, buscando refletir o caráter das orientações e cuidados de enfermagem fornecidos a estas pacientes. MÉTODOS: Trata-se de Relato de Experiência realizada com discentes do curso de Bacharelado de Enfermagem de duas Instituições de Ensino Superior (IES) privadas no município de Belém – Pará, no período de fevereiro à março de 2018, em um hospital de referência. RESULTADOS: A perda da mama é vivenciada pelas mulheres acometidas pelo câncer de mama como um evento traumático. Juntamente com a retirada da mama, também é muitas vezes arrancada a sexualidade, o desejo, o sentimento de feminilidade e a atratividade destas mulheres, fato este que aumenta a vulnerabilidade dessas pacientes. Ao submeter-se à retirada da mama, certamente, a mulher estará passando por uma grande mudança, vivenciando, assim, um comprometimento físico, emocional e social. CONCLUSAO: As orientações repassadas a mulheres mastectomizadas no período perioperatório são incertas, o enfermeiro que se propõe a trabalhar com mulheres com câncer de mama deve prestar uma assistência de forma holística, que congregue técnica, ciência e humanização, fornecendo todas as informações e orientações, respeitando as necessidades e o nível de entendimento dessas pacientes, reabilitando-as para o autocuidado. CONTRIBUIÇÕES PARA ENFERMAGEM: O enfermeiro deve estar ciente que a mastectomia provoca reações de incertezas em mulheres que precisam submeter-se a este procedimento, gerando angústia frente ao desconhecido, medo e alteração da autoimagem, além de mergulhar a mulher em um turbilhão de sentimentos e dúvidas. É preciso que o enfermeiro tenha sensibilidade, capacidade de ouvir, de ver o invisível aos olhos e deixar que estas pacientes expressem seus sentimentos.


Referências:
1. ALVES, P. C. et al. Cuidados de enfermagem no pré-operatório e reabilitação de mastectomia: revisão narrativa da literatura. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 64, p. 732-737, jul./ago. 2011. 2. MOURA, F. M. J. S. P, et al. Os sentimentos das mulheres pós-mastectomizadas. Revista da Escola Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 14, n. 3, p. 477-484, jul./set. 2010. 3. BRASIL. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância de Câncer. Estimativa 2012: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2011.