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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 2908704


2908704

Cuidado às pessoas com deficiência: Relatando uma oficina sobre o Projeto Terapêutico Singular

Autores:
Leni Dias Weigelt|lenid@unisc.br|enfermeira|doutora|docente, Pesquisadora do Curso de Enfermagem|universidade de Santa Cruz do Sul ; Daiane Raquel Kist|daiark91@gmail.com|enfermeira|mestranda|bolsista do Grupo de Pesquisa Em Saúde-unisc|universidade de Santa Cruz do Sul ; Suzane Beatriz Frantz Krug|skrug@unisc.br|enfermeira|doutora|docente, Pesquisadora do Curso de Enfermagem|universidade de Santa Cruz do Sul ; Maristela Soares de Rezende|mrezende@unisc.br|enfermeira|mestre|docente, Pesquisadora do Curso de Enfermagem|universidade de Santa Cruz do Sul

Resumo:
**Introdução**: A realização de oficinas educativas em saúde nas escolas possui potencial para desenvolver a autonomia dos educandos, de modo ampliado, além de representar importante estratégia para a promoção da saúde(1). Considerando os desafios da prática educativa, emerge a necessidade de uma atuação interdisciplinar e integrada(2). **Objetivo**: Relatar os desafios de uma equipe interdisciplinar no desenvolvimento de ações educativas em saúde no cenário escolar. **Metodologia:** Relato de experiência, realizado no contexto de dois projetos de dissertação de mestrado. Foram desenvolvidas, semanalmente, oficinas educativas, com crianças de 7 a 9 anos, em uma Escola de Ensino Fundamental de Santa Maria/RS. A equipe interdisciplinar é formada por enfermeiros, biólogos, acadêmicos de enfermagem e odontologia. **Resultados:** O primeiro desafio apresentado esteve relacionado às mudanças de integrantes, com alta rotatividade, dificultando o processo de articulação das ações. Isto exigiu do grupo a procura por membros que se adequassem às exigências das atividades, com disponibilidade de um turno semanal e participação no planejamento das oficinas. Após um semestre, contitui-se um grupo estável e integrado, sendo inseridos componentes da graduação, em atividade de iniciação científica. Em relação ao tempo disponível para o planejamento, a alternativa tem sido realizar alguns encontros virtuais, além da divisão de responsabilidades dos responsáveis pelas oficinas, o que fomenta a proatividade na equipe(3). Ainda, tem-se o desafio de adequar as temáticas às demandas provenientes da escola, as quais são dinâmicas e se alteram conforme a necessidade. **Conclusão:** Este trabalho permitiu o desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas, a gestão de equipes e gerenciamento das responsabilidades.  Espera-se que o enfrentamento desses desafios fortaleça a integração da equipe e auxilie outros grupos em ações interdisciplinares. **Contribuições para enfermagem:** A articulação de enfermeiros em equipes interdisciplinares amplia seu escopo de ação e pode transformar os desafios em estratégias para a qualificação das oficinas educativas em saúde.


Referências:
1 Tavares MFL, Carvalho AI, Bodstein R. Abordagem avaliativa de uma experiência de promoção da saúde no Rio de Janeiro: a gestão do SUS no âmbito estadual. In: Ugá MAD, Sá MC, Martins MBN, Campos F. A gestão do SUS no âmbito estadual: o caso do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2010. p.334-350. 2 Galindo, MB.; Goldenberg, P. Interdisciplinaridade na graduação em enfermagem: um processo de construção. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília 2008 jan-fev; 61(1):18-23. 3 Peduzzi M, Carvalho BG, Mandú ENT, Souza GC, Silva JAM. Trabalho em equipe na perspectiva da gerência de serviços de saúde: instrumentos para a construção da prática interprofissional. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro 2011, 21 (2):629–646.