Imprimir Resumo


71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 2893277


2893277

Medidas preventivas utilizadas por residentes expostos a fumaça cirúrgica

Autores:
Nathanye Crystal Stanganelli|kany_stanganelli@hotmail.com|enfermeira|especialista|mestranda|universidade Estadual de Londrina ; Karoline Hyppolito Barbosa|karol_hyppolito@hotmail.com|enfermeira|graduanda|iniciação Cientifica|universidade Estadual de Londrina ; Evelin Daiane Gabriel Pinhatti|evelin.gabriel@sercomtel.com.br|enfermeira|mestre|doutoranda|universidade Estadual de Londrina

Resumo:
O uso de práticas complementares, com fins terapêuticos, tem ganhado progressivo espaço em instituições privadas e serviços públicos de saúde. Dentre essas técnicas destaca-se a auriculoterapia (AUR). Essa técnica serve- se do pavilhão auricular como um “microssistema”, em que pontos são utilizados para identificar e tratar alguns sintomas físicos ou psicológicos1. Assim, objetivou-se descrever o relato da experiência de utilização da AUR no Ambulatório Sette de Barros I (ASBI), que é um ambulatório público da cidade de Ponte Nova, Minas Gerais. A implementação dessa prática visou atender à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, de 20062, além de garantir efetiva terapêutica, quando outros tratamentos falharam. A prática no ABSI, iniciou-se em março/2018, com a apresentação e implementação da AUR aos grupos operativos de tabagismo e dor crônica. Em cinco meses de aplicação da técnica, o número de adeptos dos grupos de dor crônica e tabagismo passaram, respectivamente, de 3 e 5 para 7 e 19, com assiduidade de 84,6%. A terapêutica com a AUR, mostrou-se de alta relevância e aplicabilidade, principalmente no controle da ansiedade, compulsão e combate direto ao vício e manias. Conclui- se que a AUR possui boa aceitação e é viável para aplicação em ambulatórios públicos, sendo possível ser adotada para atender a legislação. Assim esse trabalho contribui na área de enfermagem por apresentar um relato de experiência, bem sucedida e promissora, de terapêutica complementar na Atenção Primária, através do diagnóstico, tratamento e reabilitação do indivíduo.


Referências:
1. SILVA et. al. Contribuições da auriculoterapia na cessação do tabagismo: estudo piloto. Rev Esc Enferm USP 2014; 48(5):883-90. 2. BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS - PNPIC-SUS. Brasília: 2006. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs /publicacoes/pnpic.pdf Acesso: 21/07/2018