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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 2843348


2843348

Relato de Experiência: Processo de Cuidar da Enfermagem no Centro Estadual de Saúde do Trabalhador (CEST) da SESA PR

Autores:
Amanda de Paula Boni Navarro|amanda_boni@hotmail.com|enfermeira|mestre Em Saúde Coletiva|enfermeira|cest/svs/sesa Pr ; Giselle de Oliveira Veiga|giselleveiga@sesa.pr.gov.br|enfermeira|especialista|enfermeira|cest/svs/sesa Pr ; Irinéia Solovy|irineia.solovy@sesa.pr.gov.br|técnica de Enfermagem|técnica de Enfermagem|técnica de Enfermagem|cest/svs/sesa Pr ; Juliana Alves|juliana_alves@sesa.pr.gov.br|enfermeira|especialista|enfermeira|cest/svs/sesa Pr ; Luzia Gardin|luzia.silva@sesa.pr.gov.br|enfermeira|especialista|enfermeira|cest/svs/sesa Pr ; Maria Carolina Lobo da Silva Leal|maria.leal@sesa.pr.gov.br|enfermeira|especialista|enfermeira|cest/svs/sesa Pr

Resumo:
Introdução: a hanseníase é uma doença infecciosa crônica, transmitida através das vias aéreas, caracterizada pelo surgimento de manchas cutânea associadas à diminuição da sensibilidade térmica, dolorosa e tátil. Pode atingir indivíduos de qualquer classe social, com maior incidência nos segmentos mais empobrecidos da população [1]. Objetivo: caracterizar epidemiologicamente os casos de hanseníase no estado do Amapá. Metodologia: estudo descritivo, utilizando informações do Banco de Dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), classificadas como casos confirmados de Hanseníase no Amapá. Resultados: o Brasil é responsável por 13% de todos os casos novos registrados mundialmente. Em 2015 foram detectados 28.761, neste mesmo ano, a região Norte apresentou o segundo maior coeficiente geral de detecção com 5.180, perdendo apenas para a região Centro-Oeste com 5.667. O Amapá, considerado um estado com endemicidade alta, apresentou 110 novos casos; em menores de 14 anos foram 4,46 novos casos no Brasil e 5,11/100.000 habitantes no Amapá. O percentual de incapacidade grau 2 foi de 7,5 no Brasil e 15,5/100.000 habitantes no Amapá. Conclusões: a hanseníase vem apresentando um comportamento decrescente no Estado, em 2015 o número de casos diagnosticados alcançou o menor índice, com um coeficiente geral de detecção equivalente a 14,65/100.000 habitantes, porém, nesse mesmo ano, houve um acréscimo no número de casos em menores de 15 anos e um aumento da taxa de grau 2 de incapacidade física, assinalando, portanto, continuidade da cadeia de transmissão e uma provável prevalência oculta da endemia no Estado. Implicações para a enfermagem: os profissionais da enfermagem, em especial da atenção primária, necessitam conhecer esta realidade para implementar ações efetivas de controle e prevenção deste agravo, melhorando os indicadores. DECs: Saúde Pública. Hanseníase. Epidemiologia. REFERENCIAS WORLD HEALTH ORGANIZATION. Weekly epidemiological record, v.91, n.35, p.405-420. Geneva, 2016.


Referências:
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Weekly epidemiological record, v.91, n.35, p.405-420. Geneva, 2016.