2837403 | O HOSPITAL MILITAR DE NATAL/RN E SUA REINTEGRAÇÃO À SOCIEDADE DE ASSISTÊNCIA HOSPITALAR: 1941-1948 | Autores: Djailson José Delgado Carlos|djailson.delgado@hotmail.com|enfermeiro|doutorado|enfermeiro|universidade Federal do Rio Grande do Norte ; Maria Itayra Padilha||enfermeira|doutorado|docente Titular|universidade Federal de Santa Catarina ; Kátia Regina Barros Ribeiro|katia.ribeiro@ccs.ufrn.br|enfermeira|doutorado|docente Adjunto|universidade Federal do Rio Grande do Norte |
Resumo: INTRODUÇÃO
A utilização de instrumentos que avaliam a autoeficácia tem se mostrado
preditora de mudanças de comportamentos relacionados à saúde, tanto com o foco
na prevenção quanto na cura de morbidades1.
A autoeficácia tem o propósito de explicar o comportamento humano, sua
manutenção e extinção. A motivação está diretamente relacionada com as
atitudes de comportamento e pode ser definida como a avaliação que o individuo
faz de sua habilidade para realizar uma atividade dentro de certo domínio2,3.
OBJETIVO
Descrever a etapa de validação de conteúdo de um instrumento de medida de
autoeficácia.
MÉTODOS
Estudo metodológico, constituído por duas etapas: operacionalização do
construto mediante revisão de literatura5 e análise teórica dos itens pelos
juízes por meio da técnica Delphi, que busca consenso de opiniões de um grupo
de especialistas, também chamados de _experts_.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A primeira rodada Delphi gerou alterações no primeiro instrumento, que foi
reestruturado e submetido a nova rodada. Foram incluídos para a nova rodada
somente itens que obtiveram Coeficiente de Validade de Conteúdo (CVC) ≥ 0.96.
Na segunda rodada, de forma presencial houve leitura dos itens e ajustes de
termos e reformulação dos itens, no final dessa rodada o CVC de ≥ 0.97. Os
_experts_ avaliaram o instrumento como um todo e durante as duas rodadas foram
sugeridos a inclusão ou a eliminação de itens, além de analisar os itens
individualmente verificando sua clareza e pertinência. Para validação de novos
instrumentos a concordância deve ser ≥ 0,908.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluiu-se que o instrumento validado pelos _experts_ é confiável para
mensurar o construto em questão. Esse instrumento pode ser utilizado em
território nacional por basear-se na autoeficácia de gestantes na prevenção de
morbidade relacionada à gravidez.
Referências: 1. RECH CR, SARABIA TT, FERMINO RC, HALLAL PC, REIS RS. Propriedades psicométricas de uma escala de autoeficácia para a prática de atividade física em adultos brasileiros. Rev Panam Salud Publica. 2011: 29(4):259–66.
2. BANDURA, A. Self-efficacy: toward a unifying theory of behavioral change. Phychological Review, Washington, v.84, n.2, p. 191-215, 1977.
3. BANDURA A, AZZI RG, POLYDORO SAJ. Teoria social cognitiva: conceitos básicos. Porto Alegre: Artmed, 2008.
4. PASQUALI L. Instrumentação psicológica: fundamentos e práticas. Porto Alegre, Artmed, 2010.
5. THULER ACMC, WALL ML, BENEDET DCF, SOUZA SRRK, SOUZA MAR. Medidas preventivas das síndromes hipertensivas da gravidez na atenção primária. Rev enferm UFPE on line., Recife, 12(4):1060-71, abr., 2018.
6. HASSON F, KEENEY S, MCKENNA H. Research guidelines for the Delphi survey technique. J Adv Nurs. 2000; 32(4):1008-15.
7. POLIT DF, HUNGLER BP. Fundamentos de pesquisa em enfermagem. 3ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas; 2011.
8. POLIT DF, BECK CT. The content validity index: are you sure you know what’s being reported? Critique and recomendationas. Res Nurs Health 2006; 29:489-497. |