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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 2759141


2759141

EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIAS: O QUE É O CÂNCER DE COLO UTERINO?

Autores:
Gezebely de Oliveira Rodrigues|gezebely@gmail.com|discente|bacharelanda|estudante|universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (unilab)

Resumo:
**Introdução:** Dor é uma experiência angustiante e multifatorial. A dor aguda está associada a diversas etiologias, como traumas e procedimentos cirúrgicos e tem duração limitada. A dor afeta diversas funções fisiológicas e metabólicas do organismo e quando subtratada pode cronificar-se trazendo prejuízos econômicos e sociais. O Enfermeiro deve ser capaz de identificar a dor aguda, intervindo apropriadamente para seu controle. **Objetivos:** Verificar a prevalência do Diagnóstico de Enfermagem “Dor Aguda” e analisar Intervenções de Enfermagem prescritas para dor aguda no Hospital Universitário. **Método:** Estudo quantitativo descritivo retrospectivo, com 63 pacientes internados, que apresentaram dor em pesquisa sobre prevalência de dor no Hospital Universitário. Na coleta de dados, os prontuários foram revisados mediante um formulário que avaliou variáveis sociodemográficas e clínicas, além dos Diagnósticos e Intervenções de Enfermagem. **Resultados: **Houve predomínio do sexo feminino, faixa etária entre 18 a 39 anos, com período médio de internação de 11,9 dias, internados na clínica cirúrgica e sem comorbidades prévias. Em 60,3% dos registros dos pacientes que referiram dor, não havia o Diagnóstico de Enfermagem “Dor Aguda” e 61,9% não apresentavam registro de dor nos impressos do hospital. A dor foi classificada como intensa em 39% dos casos. As Intervenções de Enfermagem mais frequentes para alívio da dor incluíam: administração de analgésicos prescritos, avaliação da dor, posicionamento e expressão das emoções. **Conclusão:** A avaliação e registro da dor devem ser aprimorados, a equipe de enfermagem pode melhorar a acurácia diagnóstica e refinar as Intervenções de Enfermagem para dor aguda que podem ser trabalhadas por meio de educação continuada.


Referências:
1. Williams ACDC, Craig KD. Updating the definition of pain. Pain.2016 [acesso 29 de dezembro de 2017]; 157(11):2420-2423. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27200490. 2. North American Nursing Diagnosis Association. (2015). Nursing diagnoses of NANDA: definitions and classification 2015-2017. Porto Alegre: Artmed. 3. Silva EJDGD, Dixe MDACR. Pain prevalence and characteristics in patients admitted to a Portuguese hospital. Revista Dor. 2013 [acesso em 29 de dezembro de 2017]; 14(4): 245-250. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132013000400003. 4. Ribeiro SBF, Pinto JCP, Ribeiro JB, Felix MMDS, Barroso SM, Oliveira LFD, et al. Dor nas unidades de internação de um hospital universitário. Rev. Bras. Anestesiol. 2012 [acesso 29 de dezembro de 2017]; 62(5): 599-611. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942012000500001.