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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 2757437


2757437

O processo de cuidar na Nefrologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto: Um breve histórico (1960-1980)

Autores:
Ana Paula da Costa Lacerda Brandao|apclacerda@gmail.com|estudante de Pós-graduação|graduada Em História|mestranda do Programa de Pós-graduação da Escola de Enfermagem Anna Nery|universidade Federal do Rio de Janeiro ; Livia Paladino Lopes|apclacerda@hotmail.com|estudante de Graduação|acadêmica de História|acadêmica de História|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Maria Angélica de Almeida Peres|angelica.ufrj@uol.com.br|enfermeiro|doutora de Enfermagem|docente do Programa de Pós-graduação da Escola de Enfermagem Anna Nery|universidade Federal do Rio de Janeiro

Resumo:
**Introdução:** As fístulas digestivas são comunicações atípicas  entre o tubo digestivo e outros segmentos intra-abdominal e representam complicações no período pós-operatório estando associadas a altos níveis de morbimortalidade¹.  A enfermagem tem papel importante no cuidado de pacientes com fístula e exige conhecimentos específicos no cuidado com a pele². **Objetivos:** Descrever a atuação dos enfermeiros do Grupo de Referência em Estomaterapia “GREST” e assistir a paciente como um todo recuperando a autoestima através da intervenção de enfermagem no cuidado com fístula, estoma e pele. **Métodos:** Trata-se de um relato de caso com abordagem descritiva, onde foi realizada pesquisa com avaliação diária do grupo com registro fotográfico, aplicação do termo de consentimento, iniciado em fevereiro de 2018. A paciente apresentava uma fístula enterocutânea abdominal de 20 por12 cm, bordas irregulares e débito (>2600ml/dia), lesionando bordas adjacentes e dorso. Foram realizadas trocas das  bolsas de fístula  além da paciente ser mantida em suporte nutricional parenteral. **Resultados**: Com o envolvimento do grupo   na execução das melhores práticas no cuidado com a pele, houve redução do débito e a regressão das bordas da fístula atualmente medindo 3,0 por 2,5cm, pele  íntegra e ostoma visível. **Conclusões e contribuições para a Enfermagem: **A importância de uma assistência de enfermagem especializada e um olhar individualizado para a paciente foi à chave para o sucesso do tratamento da fístula enterocutânea, com redução da lesão e estratégias para  recuperar a autoestima da paciente.


Referências:
Paula, R.A.B.;Santos V.S.C.G. Estudo retrospectivo sobre complicações do estoma e da pele periostomal. Rev. Bras. Coloproct, 1999: (3) 155-163 Nieves C.B. et al. Percepção de pacientes ostomizados sobre os cuidados de saúde recebidos. Rev. Latino Americana, 2017;25: 2 2961.