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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 2723643


2723643

TERRITORIALIDADE EM REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL.

Autores:
Adriana Antonia de Oliveira|drika_youth@hotmail.com|enfermeira|mestrado Em Planejamento Territorial E Desenvolvimento Social - Ucsal|enfermeira Prefeitura Entre Rios, Docente das Faculdades Santo Antonio de Alagoinhas - Ba E Faculdade Dom Luiz de Orleans

Resumo:
INTRODUÇÃO: O seguinte estudo tem como objetivo relatar a percepção do acadêmico de enfermagem perante os casos de violência contra a mulher, propondo uma maior reflexão aos profissionais e futuros atuantes da enfermagem. No contexto social atual, cerca de 70% das mulheres sofreram algum tipo de violência ao longo da vida, aceitando a violência por diversos fatores. METODOLOGIA: Este trabalho constitui-se de um relato de experiência com abordagem descritiva, realizado no período de abril de 2018, no Hospital da Mulher Mãe Luzia durante a prática hospitalar de Enfermagem Obstétrica em Macapá-AP. RESULTADOS E DISCUSSÕES: É perceptível a falta de preparo de muitos profissionais e choque dos acadêmicos diante aos casos de violência, buscando seguir protocolos e com atendimento mecanicista consequente da grande demanda hospitalar. O enfermeiro possui papel fundamental na assistência a vítima, pautada em elementos clínicos e não clínicos. Os cuidados clínicos remetem-se aos procedimentos e técnicas de enfermagem, enquanto os não clínicos englobam o diálogo, as orientações e encaminhamentos, ou não, da mulher articulando a equipe. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Logo, é importante que o profissional saiba como lidar e possua o olhar holístico à uma mulher desestruturada sem que a vítima desista do atendimento, provendo cuidados, segurança e escuta, mesmo com angústia e olhar julgador do próprio profissional evitando o atendimento mecânico e padronizado, apenas com protocolos. COTRIBUIÇÕES PARA ENFERMAGEM: Diante do cenário atual, é importante que os profissionais reflitam e saibam como agir em momentos de grande fragilidade da vítima, pois a arte do cuidar vai além de procedimentos, chegando ao cuidado integral contribuindo para melhora da qualidade de vida do ser humano.


Referências:
CORTES LF, PANDOIN SMM, VIEIRA LB, LANDERDAHL MC, ARBOITA J. Cuidar mulheres em situação de violência: empoderamento da enfermagem em busca de equidade de gênero. Rev Gaúcha Enferm. Rio Grande do Sul, 2015 36(esp) p. 77- 84; MOURA M P B, GUIMARÃES F C N, CRISPIM M Z. Assistência de enfermagem às mulheres vítimas de violência: revisão integrativa. Rev. Enferm. Cent. O. Min. Minas Gerais, 2011 out/dez 4(1) p.571-582; REIS MJ, MORAES MHB, HIGAL R, TURATO ER, CHVATA VLS, BEDONE AJ. Vivências de enfermeiros na assistência à mulher vítima de violência sexual. Rev. Saúde Pública. São Paulo 2010 abr 44(2), p. 325-331;