2665957 | PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA QUALIFICADA DECORRENTES DE TESES DE DOUTORADO EM ENFERMAGEM NO BRASIL | Autores: Adriele Souza Kuster|adrikuster@hotmail.com|estudante de Enfermagem|estudante|estudante|universidade Federal de Santa Catarina ; Marta Lenise do Prado|marta.lenise@gmail.com|doutora Em Enfermagem|doutora|professora|universidade Federal de Santa Catarina ; Ana Karolliny Testoni|anouktestoni@gmail.com|mestre Em Enfermagem|mestre|enfermeira|universidade Federal de Santa Catarina ; Kellin Danielski|danielskikellin@gmail.com|doutora Em Enfermagem|doutora|enfermeira|universidade Federal de Santa Catarina |
Resumo: **Introdução**: As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) representam a maior carga de morbimortalidade no Brasil. Desde 2011, o Ministério da Saúde vem enfatizando ações populacionais para controlar tais doenças, associadas predominantemente pela inatividade física, alimentação inadequada e uso prejudicial de álcool. (1,2). **Objetivo**: Descrever os hábitos alimentares e de atividade física entre adolescentes; Propor intervenções de estilo de vida saudáveis. **Metodologia**: o presente estudo caracteriza-se por uma pesquisa descritiva de caráter quantitativo de recorte transversal, desenvolvida no período de 22/05/18 a 05/06/18, participaram da pesquisa 38 adolescentes do sexo feminino, que vivem em uma instituição educacional em regime de internato, todas as participantes aceitaram participar do estudo mediante consentimento em TCLE, e posterior preenchimento de questionário on-line. **Resultados: **as participantes do estudo apresentaram baixa frequência de atividade física (20%), apenas (12,5 %) fazem uso diário verduras e legumes. E (87%) consomem diariamente açucares e alimentos industrializados. **Discussão**: Neste contexto, avaliamos que a inatividade física e o consumo excessivo de açucares, apresentam-se como hábitos potenciais para o desenvolvimento futuro de doenças crônicas. Propomos junto aos professores da instituição um projeto de alimentação saudável para criar oportunidades de intervenção e medidas de educação em saúde para tentar modificar hábitos que podem trazer consequências à saúde durante a fase adulta, em resposta ao estudo a instituição fez a aquisição de bicicletas para estimular a prática de atividade física, bem como a implementação de um programa de alimentação saudável orientada por um profissional de nutrição, que atualmente está vinculada a disciplina de estilo de vida saudável, como componente curricular do curso de graduação em enfermagem da instituição de ensino. **Conclusão**: Ao considerar a importância da adesão a modos mais saudáveis de vida diante do perfil de saúde dos participantes, torna-se imprescindível a atuação de profissionais de enfermagem na avaliação e promoção de hábitos saudáveis.
Referências: 1. DUNCAN, Bruce Bartholow et al. Doenças crônicas não transmissíveis no Brasil: prioridade para enfrentamento e investigação. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 46, supl. 1, p. 126-134, Dec. 2012.
2. World Health Organization. Preventing chronic diseases: a vital investment. Geneva; 2005. |