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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 2636582


2636582

PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO EM UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ÁLCOOL E DROGAS - CAPS AD III

Autores:
Pâmela Franciele Oliveira Alves|frame_pa@hotmail.com|enfermeira|bacharel Em Enfermagem|enfermeira|universidade Estadual do Rio Grande do Sul ; Roger Matheus Coruja Aloy|frame_pa@hitmail.com|enfermeiro|bacharel Em Enfermagem|enfermeiro Em Formação|universidade Luterana do Brasil

Resumo:
**INTRODUÇÃO:** A Política Nacional de Humanização (PNH) busca efetivar os princípios do SUS nas práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no Brasil (1). E a utilização do Acolhimento Com Classificação de Risco (ACCR) vem se solidificando em vários países, também  no Brasil com o desenvolvimento de protocolos que visam agilizar o atendimento. Estes fundamentam-se na avaliação primária do paciente e são sistematizados para a avaliação de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento” (3). O envolvimento com o AACR no ambiente de trabalho, assim como a preocupação com a construção do SUS, nos fez desenvolver este estudo na disciplina de Políticas de Gerência do Cuidado em Saúde e Enfermagem, do Mestrado Profissional de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina. **OBJETIVO:** Conhecer as unidades assistenciais próprias do SUS que utilizam o referencial do ACCR em um município catarinense. **METODOLOGIA:** Estudo quantitativo. Após mapeadas as instituições públicas de saúde do município em estudo, realizou-se contato com o coordenador ou enfermeiro de cada unidade, questionando se a** instituição  utiliza o ACCR para atendimento das emergências/urgências** **e que** ** protocolo de AACR usa?** **DISCUSSÃO: **Constatou-se que 100% dos usuários adultos que buscam atendimento clínico são atendidos utilizando ACCR. O atendimento pediátrico e cirúrgico é parcialmente atendido com critérios do ACCR. Os hospitais e UPAS utilizam protocolos baseados no referencial de Manchester, 24 horas do dia para os pacientes adultos com problemas clínicos. Um dos hospitais não realiza o AACR nas Emergências Pediátrica e Ginecológica. **CONCLUSÃO: ** O Município estudado vem se adequando a PNH quanto ao AACR, uma vez que majoritariamente as unidades de saúde atuam na perspectiva de acolher os usuários através da escuta qualificada. **IMPLICAÇÕES PARA ENFERMAGEM**: O ACCR favorece uma assistência de enfermagem segura, uma vez que classifica o risco do paciente.


Referências:
1.Brasil. Ministério da Saúde. Política nacional de humanização. Brasília: MS, 2013. 2. Vasconcelos, M.; Grillo, MJC.; Soares, SM. Práticas educativas em Atenção Básica à Saúde: Tecnologias para abordagem ao indivíduo, família e comunidade. 2009. Monografia (Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família) Universidade federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009. 3. Dal Sasso, GTN; Chaves, LDP; Barcelos, MC. et al (Orgs.). Curso de Especialização em linhas de cuidado em enfermagem: classificação de risco e acolhimento. Florianópolis (SC): Universidade Federal de Santa Catarina/Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2013. (Módulo V – Classificação de Risco e Acolhimento).