2599758 | Fatores que influenciam no desempenho das equipes de estratégia de saúde da família. | Autores: Lidiane Dias dos Anjos|ldanjos@gmail.com|enfermeiro|mestre|professor|centro Universitário Módulo ; Jessica Silva Castilho dos Santos|je.castilhofacul@gmail.com|enfermeiro|graduado|aluno|centro Universitário Módulo ; Leila Maria Brito|leilamariabrito@hotmail.com|enfermeiro|graduado|aluno|centro Universitário Módulo ; Lidiane Raquel Santana Soares|lidisoares6@gmail.com|enfermeiro|graduado|aluno|centro Universitário Módulo |
Resumo: A unidade de terapia intensiva (UTI) é um setor hospitalar destinado a prestar
atendimento a pacientes graves e de risco, que necessitem vigilante
monitorização, assistência médica e de enfermagem ininterruptas, além de
equipamentos e recursos humanos especializados. Em UTI diversos medicamentos
são utilizados para sedação e dentre o grupo de fármacos mais comumente
utilizados destaca-se os benzodiazepínicos, barbitúricos, derivados fenólicos,
derivados opióides e neurolépticos. Destaca-se o conceito de sedativos ideais
os que apresentam efeito depressor do sistema respiratório e cardiovascular
mínimos, vias de eliminação independentes do sistema renal, hepático ou
pulmonar, com meia vida de eliminação curta, sem metabólitos ativos e que não
influenciam no metabolismo de outras drogas. Nesse sentido o conhecimento
técnico científico do enfermeiro é de extrema importância, conhecimento de
vias de administração, dose máxima, toxicidade, interação medicamentosa,
eventos adversos, entre outros aspectos relacionados à segurança do paciente.
A segurança do paciente tem adquirido, em todo o mundo, relevância cada vez
maior, onde as interações medicamentosas (IM) ganham espaço no sentido de
evitá-las. Em UTI, um dos principais agravantes para situações que podem
prejudicar a condição de saúde do paciente são os numerosos agentes
farmacológicos que estes recebem, associados a seu desequilíbrio fisiológico,
destacando as IM. Outro aspecto importante é a função hepática e renal de
pacientes internado em UTI, já que estes sistemas desempenham papel
fundamental da metabolização e eliminação de fármacos, respectivamente.
Mudanças nos sistemas renal e hepático podem afetar a absorção, distribuição,
metabolismo e eliminação das drogas, assim como sua potência, além de que a
presença de disfunção orgânica em pacientes criticamente enfermos podem
complicar este processo. Para reduzir o risco de efeitos adversos, agentes
farmacológicos devem ser selecionados cuidadosamente e todas as funções do
paciente monitoradas, já que a disfunção orgânica apresentada por pacientes em
UTI é um fator agravante. Assim sendo, a hipótese do presente estudo é que
pode haver ocorrência de IM entre psicofármacos e fármacos de uso corriqueiro
em pacientes internados em UTI, assim como a presença de disfunção hepática
e/ou renal podem alterar a ação de psicofármacos no organismo e potencializar
seus efeitos, gerando consequências não efetivas aos pacientes e podendo
aumentar seu tempo de internação. Considerando a importância do uso
terapêutico de fármacos de ação central e sua ampla utilização em UTI, o
presente projeto tem como objetivos: analisar interações medicamentosas
potenciais e a função hepática e renal de pacientes que fazem uso de
psicofármacos, identificar as IM potenciais presentes nas prescrições médicas,
categorizar as IM em relação ao tempo de início dos medicamentos, auxiliar na
diminuição de eventos adversos, aperfeiçoar a temática segurança do paciente e
qualidade da assistência de enfermagem ao paciente; oferecer para a equipe de
saúde do local do estudo um material explicativo contendo as interações
medicamentosas encontradas.
Referências: Devlin JW, Roberts RJ - Pharmacology of commonly used analgesics and sedatives in the ICU: benzodiazepines, propofol, and opioids. Crit Care Clin,25:431-449. 2009.
Faria, Leila Márcia Pereira de et al. Interação medicamentosa: conhecimento de enfermeiros das unidades de terapia intensiva. Acta Paulista de Enfermagem, v. 24, n. 2, p. 264-270, 2011.
Hussar, DA. Drug Interactions. In: Gennaro, AR. Remington: the science and pratice of pharmacy. 20ed., Baltimore: Lippincott Willians& Wilkins, p.1746-61. 2000.
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Lo Biondo-Wood, G., Haber, J. Pesquisa em Enfermagem: métodos, avaliação crítica e utilização. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. |