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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 2584740


2584740

Reabilitação da sexualidade indivíduo com lesão medular

Autores:
Yasmin Alves de Oliveira Lopes|yasmin_alllves@hotmail.com|acadêmico de Graduação de Enfermagem|enfermagem|estudante|universidade Federal do Rio de Janeiro (ufrj) ; Adriana Bispo Alvarez|bispo.alvarez@gmail.com|docente da Graduação de Enfermagem|enfermagem|docente|universidade Federal do Rio de Janeiro (ufrj) ; Francyslane Vitoria da Silva|francyslane_silva@hotmail.com.br|acadêmico de Graduação de Enfermagem|enfermagem|estudante|universidade Federal do Rio de Janeiro (ufrj)

Resumo:
O processo de envelhecimento traz consigo mudanças fisiológicas que desencadeiam em maior vulnerabilidade, sendo que os fatores sociodemográficos estão intimamente ligados a ela¹. Com falta ou perda da autonomia o indivíduo se torna dependente e precisa de ajuda para desenvolver atividades básicas de vida diária4. No Brasil, em 2025, teremos cerca de 34 milhões de idosos, representando 15% da população total². Esse novo cenário populacional configura também a epidemiologia das doenças, caracterizadas pelo declínio das doenças infectocontagiosas e aumento das doenças crônicas não transmissíveis¹. Fenômeno que ocorre com a maior longevidade, porém muitos idosos levam uma vida normal com suas doenças controladas, por isso o que define saúde do idoso está relacionado com a capacidade do indivíduo de cuidar de si mesmo³. Nesse contexto o presente estudo buscou avaliar a vulnerabilidade e o perfil sociodemográfico dos idosos cobertos pela ESF da Zona Rural do município de Francisco Beltrão, Paraná. Para avaliação da vulnerabilidade foi usado o IVCF-20 versão profissionais de saúde, um questionário simples de caráter multidimensional e alta confiabilidade que avalia os principais determinantes de saúde do idoso, e para traçar o perfil sociodemográfico um questionário desenvolvido pelo pesquisador. Pode-se identificar que na amostra estudada houve frequências superiores para mulheres (59,9 %), de etnia branca (76,2%), casados (65,7%), com ensino fundamental (80,4%), com renda familiar de 1 a 3 salários (92,2%), que moram com familiares (49,0%) e com índice de vulnerabilidade baixo (35,8%), sendo encontrado associações positivas entre o índice de vulnerabilidade e as variáveis estado civil (p=0,017), grau de instrução (p=0,028), e arranjo familiar (p=0,029%). Conclui-se que o conhecimento das características dos idosos atendidos colabora na melhora da assistência prestada, pois para nortear as políticas de atenção à saúde, se faz necessário o conhecimento do perfil da sociedade.


Referências:
1-Sthal HC, Berti HW, Palhares VC. Grau de dependência de idosos hospitalizados para realização das atividades básicas da vida diária. Texto Contexto Enferm, Florianópolis. 2011 jan-mar; 20(1): 59-67.< https://www.ufrgs.br/gpat/wp-content/uploads/2013/03/6-GRAU-DE-DEPEND%C3%8ANCIA-DE-IDOSOS-HOSPITALIZADOS-PARA.pdf> 2-Uesugui HM, Fagundes DS, Pinho DLM. Perfil e grau de dependência de idosos e sobrecarga de seus cuidadores. Acta Paul Enferm. 2011; 24(5): 689-94.< http://www.scielo.br/pdf/ape/v24n5/15v24n5.pdf> 3-Cardoso JH, Costa JSD. Características epidemiológicas, capacidade funcional e fatores associados em idosos de um plano de saúde. Rev Ciência e Saúde coletiva. 2010; 15(6): 2871-2878.< http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000600024> 4-Marinho LM, Vieira MA, Andrade JMO, Costa SM. Grau de dependência de idosos residentes em instituições de longa permanência. Rev Gaúcha de Enfermagem. 2013; 34(1): 104-110.< http://www.scielo.br/pdf/rgenf/v34n1/en_13.pdf>