2512815 | ESTUDO LONGITUDINAL PARA ANALISAR A RELAÇÃO ENTRE DOR, FATORES PSICOSSOCIAIS E INCAPACIDADE EM PESSOAS COM PARAPLEGIA TRAUMÁTICA AGUDA | Autores: Wladimir Gama da Silva|wladigama@gmail.com|enfermeiro|mestrando Em Reabilitação E Desempenho Funcional|enfermeiro|universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha E Mucuri – Diamantina/mg ; Filipe Gustavo Lopes||enfermeiro|mestrando Em Reabilitação E Desempenho Funcional|enfermeiro|universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha E Mucuri – Diamantina/mg ; Naira Beatriz Favoretto||enfermeiro|doutora Em Ciências da Reabilitação|enfermeiro|univertity Of Dortmund – Germany ; Giselle Lima de Freitas||enfermeiro|doutora Em Enfermagem|enfermeiro|universidade Federal de Minas Gerais - Belo Horizonte/mg ; Fabiana Faleiros Santana Castro||enfermeiro|professora Doutora Em Reabilitação|professora|universidade de São Paulo – Ribeirão Preto/sp ; Marcus Alessandro de Alcântara||fisioterapeuta|professor Doutor Em Reabilitação|professor|universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha E Mucuri – Diamantina/mg |
Resumo: **Introdução:** a microcefalia provoca o desenvolvimento inadequado do cérebro da criança,1 acarretando uma série de desafios para seus familiares. **Objetivos: **conhecer a percepção materna acerca da estimulação precoce no desenvolvimento da criança com microcefalia associada ao zika vírus. **Metodologia: **estudo qualitativo, realizado com cinco mães de crianças com microcefalia pelo zika vírus. As entrevistas semiestruturadas ocorreram em julho e agosto de 2017, em um serviço de estimulação precoce do interior do Ceará, sendo analisadas as falas e seus eixos temáticos. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. **Resultados: **a partir das falas das mães, identificaram-se quatro eixos temáticos: I.Microcefalia e sua interface com o crescimento e desenvolvimento da criança:_ o crescimento e desenvolvimento dele tá melhor agora, depois que eu passei a vir para a terapia (M2)_; II.Conhecimento materno acerca do papel da estimulação precoce: _É a parte de ajuda na saúde dela, (...) mas não sei explicar (M1)_; III.Estimulação precoce no desenvolvimento da criança com microcefalia: _depois que eu vim pra cá, ela começou a andar (M3)_; e IV.Fragilidades do serviço:_ é muita criança, não tem como ela (a profissional) passar muito tempo com uma criança só (M4)._ **Conclusões:** Verificou-se a necessidade de melhorias na rede de apoio visando uma melhor assistência às crianças com microcefalia, bem como aos seus familiares. **Contribuições ou implicações para a Enfermagem: **esses achados podem contribuir para uma melhor assistência de enfermagem à criança com microcefalia, além de subsidiar no aperfeiçoamento das políticas de saúde voltadas para esse público.
Referências: 1Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo de atenção à saúde e resposta à ocorrência de microcefalia relacionada à infecção pelo vírus Zika [Internet]. 2015 [acesso em 2018 jan 20]. Disponível em: http://www.nutes.ufpe.br/indu/pluginfile.php/12830/mod_resource/1/zika2.pdf |