2500055 | PROJETO COGNIFIT: A Estratégia Saúde da Família (ESF) em uma assistência multiprofissional ao idoso com demência | Autores: Jadielma Ezequiel da Silva|jadielmaezequiel@gmail.com|enfermagem|especialista Em Urgência E Emergência|enfermeira da Estratégia Saúde da Família|fejal/cesmac ; Flávia Nazareth Freitas Pimentel|flavianazarepimentel@gmail.com|dentista|especialista Em Saúde da Família|dentista da Estratégia Saúde da Família|ufal ; Luciana Rubia Pereira Rodrigues|rubia.lu@hotmail.com|médica|especialista Em Medicina da Família E Comunidade|médica da Estratégia Saúde da Família|ufal |
Resumo: **Introdução:** O aleitamento materno é imprescindível para o vínculo afetivo, produção do leite e redução do sangramento uterino, contribuindo para redução da morbimortalidade materna e infantil¹. **Objetivo: **Descrever a experiência de puérperas em relação ao aleitamento materno no pós-parto. **Metodologia:** Estudo qualitativo com 30 puérperas, realizado em março de 2018, em um Hospital Amigo da Criança (HAC) no município de Chapecó, SC, aprovado no CEP da Universidade do Estado de Santa Catarina, número 2.515.832. **Resultados/Discussão:** O estudo identificou elevado número de nascimentos por cesariana (67%). A Iniciativa Hospital Amigo da Criança, em seu 4º passo, recomenda o contato pele a pele por pelo menos uma hora e o início da amamentação na primeira meia hora de vida. Esta recomendação não foi totalmente atendida, devido à realização de cuidados com o recém-nascido. Constatou-se um déficit de orientação sobre aleitamento materno na sala de recuperação pós-anestésica, estando em desarmonia ao que recomenda o 5º passo da IHAC, que orienta os profissionais mostrar às mães como amamentar e auxiliar nesta prática na primeira hora de vida. **Conclusão**: as práticas no local do estudo não estão de acordo com a recomendação atual em relação ao contato pele a pele e início precoce da amamentação, especialmente nos casos de cesariana. **Implicações para a enfermagem: **O estudo proporcionou reflexão sobre as práticas atuais em um HAC, sugerindo a reflexão sobre as mesmas e a necessidade de aprimoramento e (re)construção do modelo atual, conforme as recomendações vigentes, sobre a prática do aleitamento materno e sobre a ocorrência de cesarianas.
Referências: 1 Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação complementar [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2015. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/saude_crianca_aleitamento_materno_cab23.pdf |