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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 2470300


2470300

O Pentáculo do Bem-Estar como ferramenta de reflexão sobre promoção da saúde entre estudantes

Autores:
Gabrielle Leite Pacheco Lisboa|gabizinha_lcpacheco@hotmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|prof. Adjunto I|unit/al ; Cristine Maria Pereira Gusmão|cryspempg@gmail.com|enfermeira|mestre Em Ensino Na Saúde|prof. Assistente I/ Prof. Mestra|unit-al / Fat

Resumo:
**Introdução:** O Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR), é uma ferramenta de gestão ao cuidado humanizado e seguro. Após sua implementação, acredita-se que o ACCR proporciona segurança, pois os usuários aguardam o atendimento pelo tempo relacionado ao seu agravo clínico e não ordem de chegada. Transcorrido alguns anos de adequação e aprimoramento da prática levantamos o problema de pesquisa: O que há publicado sobre ACCR no Brasil? **Objetivos:** Realizar uma revisão na literatura das produções brasileiras relacionadas ao ACCR em urgência e emergência. **Metodologia:** A pergunta norteadora foi: Como acontece o ACCR nas emergências do Brasil? A coleta de dados foi realizada em Junho/ 2018, através da busca avançada no portal dos periódicos da BVS e Scielo, utilizados descritores em língua portuguesa: _Enfermagem de Emergência AND Serviço Hospitalar de Emergência AND Acolhimento AND Triagem. _**Resultados:** Os estudos selecionados totalizaram 9, sendo 8 da Região Sul e 1 da região Nordeste. As pesquisas foram publicadas entre 2012 e 2016. Em relação ao método dos estudos foram prevalentes estudos quantitativos, totalizando 7 e 2 qualitativos. A maioria dos estudos buscavam verificar a percepção dos profissionais, sendo apenas 1 estudo com o olhar voltado para a percepção do usuário. Sendo que, o serviço ao ser avaliado pelos profissionais, demonstrou-se precário, mas ao ser avaliado pelo usuário o mesmo se encontrou satisfeito. **Conclusão:** O ACCR no Brasil é uma prática em construção e aprimoramento, após sua implantação, os serviços ainda buscam criar sua identidade de atendimento, entendendo o perfil dos usuários e a capacidade de atendimento **Contribuições:** Definiu-se uma hierarquia de atendimento, melhorou o vínculo do usuário com o profissional, proporcionou mais segurança ao usuário e à instituição, no entanto, se faz necessário adequações de fluxos, infraestrutura, motivação dos profissionais, treinamento, e ainda, estruturar a comunicação entre os demais níveis de atendimento ao usuário.


Referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria2048 de 02 de novembro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência. Brasil: DOU, 2002b. BRASIL. Parecer Técnico nº 016/2005 do COREN do Distrito Federal. Brasília (DF) 2005. Disponível em: www.corendf.gov.br. BRASIL. Ministério da Saúde. Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência. Secretaria de Atenção a Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. COFEN. Resolução COFEN Nº 423/2012. Normatiza, no âmbito do sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem, a participação do enfermeiro na atividade de classificação de riscos. Disponível em: www.site.portalcofen.gov.br/node/8956