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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 2464727


2464727

O USO DA SIMULAÇÃO REALÍSTICA PARA O TREINAMENTO DE CRIANÇAS NO RECONHECIMENTO E ATENDIMENTO A PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores:
Ana Lygia Pires Melaragno|analygiamelaragno@gmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem.|coordenadora Científica do Centro de Simulação E Pesquisa|hospital São Camilo ; Ariadne da Silva Fonseca|ariadnesfonseca@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|gerente do Centro de Simulação E Pesquisa|hospital São Camilo ; Fabiana dos Reis|reisfabi_enf@hotmail.com|enfermeira Obstetra|enfermeira Especialista Em Obstetrícia|técnica Em Simulação|hospital São Camilo ; Karen Regina Amato Samos|karen.samos@gmail.com|enfermeira|especialista Em Genética E Gestão Em Saúde|responsável Pelo Núcleo de Pesquisa do Centro de Simulação E Pesquisa|hospital São Camilo ; Vinicius Soares Guilherme|vinicius.guilherme@hospitalsaocamilosp.org.br|enfermeiro|enfermeiro Especialista Em Educação|técnico Em Simulação|hospital São Camilo

Resumo:
**Introdução:** A sífilis congênita é um agravo evitável e permanece como problema de saúde pública com potencial de gerar graves sequelas para as crianças e comprometer seu crescimento e desenvolvimento1. O cuidado de qualidade no pré-natal favorece diagnóstico e tratamento precoces da sífilis na gestante e previne transmissão vertical1. **Objetivos:** Caracterizar o perfil sociodemográfico e de saúde das mães e das crianças com sífilis congênita; verificar associação entre tratamento da sífilis na gestação e variáveis maternas e do recém-nascido. **Metodologia:** Estudo exploratório, quantitativo desenvolvido em município paulista. Extraiu-se dados de 112 prontuários de crianças notificadas com Sífilis Congênita, atendidas em dois ambulatórios especializados; análise pelo SPSS Statistics versão 25, utilizando-se testes Qui-Quadrado de Pearson, exato de Fisher e regressão logística. Houve aprovação de Comitê de Ética em Pesquisa. **Resultados**: Média de idade materna de 27 anos; 88,4% das gestantes realizaram pré-natal, 48,2% descobriram a sífilis no 1º trimestre de gestação e realizaram tratamento adequado. Das crianças, 82,1% nasceram a termo; 76,8% com peso adequado.  Houve prolongamento da internação para tratamento em 70,5% dos casos; 96,4% destas crianças eram assintomáticas ao nascimento. Houve associação entre tratamento da sífilis na gestação e estado civil da mãe (p=0,013), Idade Gestacional (p=0,011), peso ao nascimento (p=0,045) e prolongamento da internação do neonato (p<0,001). Crianças que prolongaram a internação tiveram 10,32 vezes mais chances de suas mães não terem realizado tratamento adequado. **Conclusões:** Há necessidade de definir e melhorar estratégias para aproximar as gestantes dos serviços de saúde oferecendo cuidado para cada necessidade de saúde, com foco na individualidade e integralidade, para diminuir a transmissão vertical da sífilis. **Contribuições para a Enfermagem: **Conhecer o perfil de mulheres/crianças e os fatores associados à ocorrência de sífilis, contribui para repensar o cuidado de enfermagem no pré-natal com foco no incremento da prevenção.


Referências:
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical de HIV, Sífilis e Hepatites Virais. Brasília; 2018. 247p.