2411226 | Classificação de risco e atendimento com referência e contrarreferência em hospital secundário: relato de experiência | Autores: Luis Roberto Barbino Junior|luisroberto_jr@hotmail.com|enfermeiro|pós Graduando|residente de Enfermagem|universidade Estadual de Londrina ; Geraldo Junior Guilherme||enfermeiro|pós Graduado|diretor de Enfermagem|hospital Doutor Ignácio Eulalino de Andrade ; Walter Belussi||enfermeiro|pós Graduado|enfermeiro|hospital Doutor Ignácio Eulalino de Andrade ; Juliana Vicente de Oliveira Franchi||enfermeiro|mestranda|supervisora de Enfermagem|hospital Doutor Ignácio Eulalino de Andrade |
Resumo: Introdução: O treinamento por simulação realística promove um ambiente
participativo e de interatividade para os profissionais de saúde1. Objetivo:
Relatar a experiência das ações do tipo simulação clínica para profissionais
de saúde de uma unidade terapia intensiva. Método: Trata-se de um estudo
descritivo do tipo relato de experiência de um grupo composto por enfermeiros
e médico que desenvolveram ações vinculadas ao projeto de extensão intitulado
“Simulação clínica para promoção de boas práticas em saúde” que teve aprovação
sob o número: 296127.1657.34240.06032018. A temática central selecionada foi:
cuidados com o cateter venoso central (CVC) em um paciente crítico. Foram
elaborados dois cenários de simulação de alta complexidade com objetivos
distintos: Cenário I: identificação da necessidade de inserção do CVC para
viabilizar a nutrição parenteral seguido de: uso correto dos equipamentos de
proteção individual, identificação do local por ordem de prioridade de
inserção, preparo da pele para a inserção e registro das ações no check-list
da punção de CVC; Cenário 2: identificar a necessidade da troca do circuito,
administrar medicação e trocar o curativo do acesso venoso central, seguindo
do registro no prontuário. Resultados: Participaram 60 profissionais da
unidade terapia intensiva e permitiu a reflexão sobre os cuidados necessários
para prevenção de infecção em pacientes com CVC, valorização do trabalho
colaborativo, reconhecimento da importância de cada profissional neste
ambiente de trabalho, aquisição de conhecimento e a comunicação
interprofisisonal; e com o paciente, como um eixo fundamental para a segurança
e a humanização da assistência em saúde. Conclusão: A estratégia de ensino por
meio da simulação foi desafiadora e satisfatória quanto o alcance dos
objetivos propostos e da valorização desta metodologia ativa para promoção de
boas práticas no ambiente hospitalar. Contribuições: realizar atividades de
educação no serviço por meio da simulação mostrou uma ferramenta eficaz para
um trabalho em equipe.
Referências: 1.Reeves S. Porque precisamos da educação interprofissional para um cuidado efetivo e seguro. Interface. Comunicação, saúde, educação. 2016. 20(56):185-96.
2. Neto, A. S.; Fonseca, A. S.; Brandão, C. F. S. Simulação Realística e Habilidades na Saúde: 1.ed. São Paulo: editora Atheneu, 2017 |