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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 2400441


2400441

ESTRATÉGIA PARA AUMENTAR A ADESÃO AS CONSULTAS DE PUERICULTURA EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE VITÓRIA-ES.

Autores:
Brígida Demuner Malavazi|brigida_demuner@hotmail.com|estudante|estudante|estudante|universidade Federal do Espírito Santo ; Paula Augusta Zavarize Miranda|paulaaugustaza@hotmail.com|estudante|estudante|estudante|universidade Federal do Espírito Santo

Resumo:
**Introdução:** No ano de 2010, o SUS tornou obrigatória a criação dos Comitês Municipais de Investigação da Mortalidade Materna e Infantil (CMIMMI) visando: qualificar os sistemas de informação; melhorar a assistência à saúde; subsidiar políticas e reduzir as taxas de mortalidade materna-infantil1. **Objetivos:** Avaliar os critérios de evitabilidade dos casos de mortalidade infantil no município de Sarandi de 2013 a 2017. **Metodologia:** Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa. Foram obtidos dados nos sistemas de informação SIM2/SINASC3 e realizada estatística simples dos: coeficientes de mortalidade, critérios de evitabilidade e causas básicas. **Resultados:** As taxas de mortalidade infantil se mostraram, majoritariamente, decrescentes entre 2013 e 2017. A maioria dos óbitos foram neonatais precoces. Analisando os critérios de evitabilidade encontramos: relacionadas à atenção gestação (38,44%), inevitáveis (23,03%), atenção ao recém-nato (10,43%), atenção a criança (8,55%), malformação congênita (8,46%), inconclusivos (4,33%), diagnóstico e tratamento precoce (3,53%) e atenção ao parto (3,24%). **Conclusões:** Análise dos dados permitiu observar maior ocorrência de óbitos neonatais precoces, o que está diretamente associado ao percentual encontrado no critério de evitabilidade relacionado a adequada atenção a gestação, podendo indicar assim falhas na assistência pré-natal. **Contribuições ou implicações para a Enfermagem:** A efetiva atuação do CMIMMI permite observar os dados relacionados a mortalidade infantil e criar estratégias que visam melhor assistência a gestantes e crianças.


Referências:
1. Brasil. Portaria Nº 72, de 11 de janeiro de 2010. Estabelece que a vigilância do óbito infantil e fetal é obrigatória nos serviços de saúde que integram o SUS. DOU N°7 de 12.01.2010 p. 29. 2. Sistema de Informação de Mortalidade – SIM [acesso em 17 jul 2018]. Disponível em: www.saude.gov.br/sim 3. Sistema de Informação de Nascidos Vivos – SINASC [acesso em 17 jul 2018]. Disponível em: www.saude.gov.br/sinasc