Imprimir Resumo


71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 2377868


2377868

CUIDADO DO PACIENTE RENAL CRÔNICO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE: REVISÃO DE LITERATURA

Autores:
Gabriele Cristine Metzger|gabrielemetzger72@gmail.com|estudante|ensino Médio|estudante|udesc ; Edir Cervinski|edircervinski@hotmail.com|estudante|ensino Médio|estudante|udesc ; Bruna Chiossi Presoto|brunapresoto98@gmail.com|estudante|ensino Médio|estudante|udesc ; Fanierli Benedetti|fanibenedetti2016@gmail.com|enfermeira|graduação|técnica de Enfermagem|udesc ; Francieli Girardi|fragirardi@gmail.com|professora|mestre|professora|udesc

Resumo:
**Introdução**: Os transtornos mentais estão entre os principais problemas contemporâneos de saúde presentes nos ambientes laborais. A ansiedade atinge aproximadamente 10 milhões de pessoas no mundo. Já o estresse é considerado uma epidemia mundial, presente na vida da maioria das pessoas. Na área da saúde, atualmente, a enfermagem é a profissão que mais sofre com esses transtornos presentes nos ambientes hospitalares1,2. **Objetivo**: Avaliar os níveis de ansiedade e estresse em profissionais de enfermagem hospitalar. **Método**: Estudo descritivo, transversal, quantitativo, realizado com 210 profissionais de enfermagem de uma Instituição hospitalar do Sul de Minas Gerais. Para coleta de dados utilizou-se um questionário de caracterização, o _Beck Anxiety Inventory_ (BAI) e o Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL). **Resultados**: A maioria dos profissionais era de técnico de enfermagem (80,5%) e do sexo feminino (80,5%), 48,6% eram casados, atuavam principalmente no setor internação (27,6%) e turno da noite (40%), com carga horária de trabalho entre 41 e 43 horas/semanais (50,0%). Com relação a ansiedade, 51,9% dos participantes encontravam-se com nível mínimo, enquanto, 27,1% com nível leve, 12,9% com nível moderado e 8,1% com o nível grave de ansiedade. Já o estresse, 58,1% apresentou sintomas. Entre estes, 30,5% tiveram sintomas de estresse psicológico, 21,4% de estresse físico e 6,2% sintomas físicos e psicológicos. Com relação a fase do estresse, 43,8% estavam na fase de resistência, 10% na fase de quase-exaustão, 3,3% na fase de alerta e 1% na fase de exaustão. **Conclusão**: A maioria dos profissionais de enfermagem apresentou sintomas de ansiedade e estresse no ambiente laboral. Por isso é importante avaliar a intensidade desses transtornos as situações estressoras presentes no ambiente laboral, visando identificar a melhor forma de enfrentamento desta doença no local de trabalho.


Referências:
1. World Health Organization. Plan de acciόn sobre salud mental 2013-2020. Ginebra; 2013. 2. Healy S, Tyrrell M. Stress in emergency departments: experiences of nurses and doctors. Emerg Nurse, 2011: 19(4): 31-37.