Imprimir Resumo


71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 2324758


2324758

A ÉTICA DO ENFERMEIRO NA REALIZAÇÃO DO PCCU

Autores:
Luan Ricardo Jaques Queiroz|luanjaques574@gmail.com|enfermagem|graduando Em Enfermagem|acadêmico|universidade do Estado do Pará ; Leticia Almeida de Assunção|leticiaalmeidaenf96@gmail.com|enfermagem|graduanda Em Enfermagem|acadêmica|universidade do Estado do Pará ; Geovana do Rosário Ribeiro||enfermagem|graduanda Em Enfermagem|acadêmica|universidade do Estado do Pará ; Vitor Vila Real||enfermagem|graduando Em Enfermagem|acadêmico|universidade do Estado do Pará ; Weslley do Vale Maia||enfermagem|graduando Em Enfermagem|acadêmico|universidade do Estado do Pará

Resumo:
**Introdução:  **O Ministério da Saúde oferece suporte aos profissionais de saúde na organização de serviços e na construção de uma atuação eficaz, qualificada e livre de julgamentos morais frente aos casos de abortamento, alicerce de uma saúde pública realmente universal, integral e equânime1. **Objetivo:** Conhecer a percepção da equipe de enfermagem quanto à humanização da assistência no processo de abortamento. **Metodologia:** Pesquisa qualitativa desenvolvida em um centro obstétrico da Região Metropolitana do Vale do Itajaí, em Santa Catarina. A coleta de dados ocorreu entre dezembro de 2016 e fevereiro de 2017, através de entrevistas semiestruturadas com 07 enfermeiras e 06 técnicas de enfermagem. Utilizou-se o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) para análise.  **Resultados: **DSC1: Percepção dos profissionais de enfermagem em relação à humanização da assistência prestada pela equipe. A maioria dos profissionais de enfermagem acreditam que existe assistência de forma humanizada às pacientes, mesmo mediante dificuldades relacionadas ao ambiente físico e a alta demanda. Procuram fazer o melhor para amenizar transtornos, preocupações e inseguranças, que possam surgir nas mulheres em situação de abortamento. DSC 2: Orientações de enfermagem.  Relataram que não é rotina do setor fornecer orientações, deixando-as para o setor de internação. **Conclusão:** Identificaram-se fragilidades na humanização da assistência de enfermagem, pois orientações de enfermagem relacionadas ao atendimento e a recuperação dessas mulheres não são fornecidas. **Considerações/implicações para a enfermagem**: A pesquisa demonstrou a necessidade da elaboração de um protocolo de atendimento para as mulheres em processo abortivo e o fortalecimento da educação permanente entre os profissionais, para garantir uma assistência humanizada.


Referências:
Ministério da Saúde (BR). Atenção humanizada ao abortamento: norma técnica. Área Técnica de Saúde da Mulher. 2ª ed. Brasília: Ministério da Saúde: 2011.