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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 2302861


2302861

ATIVIDADE EDUCATIVA EM PRIMEIRO ATENDIMENTO EM EMERGÊNCIAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores:
Sophia de Paula Sader|sophiasader@id.uff.br|estudante de Enfermagem|acadêmico de Enfermagem|estudante|universidade Federal Fluminense ; Edmilson Teófilo Monteiro||estudante de Enfermagem|acadêmico de Enfermagem|estudante|universidade Federal Fluminense ; Ana Laura Biral Cortes||enfermeira|mestre|professora|universidade Federal Fluminense ; Zenith Rosa Silvino||enfermeira|doutora|professora|universidade Federal Fluminense

Resumo:
A alimentação saudável é regida por três princípios: variedade, moderação e equilíbrio e é um dos pressupostos do Programa Nacional de Saúde na Escola1. O objetivo do presente trabalho foi descrever as vivências na realização de oficinas sobre alimentação saudável para estudantes de uma escola pública na cidade de Três Lagoas, MS. Foram ministradas seis oficinas, com duração de uma hora cada, para um total de 182 alunos, entre 10 a 15 anos, sendo em média 30 alunos por oficina. As mesmas foram planejadas por acadêmicos de Enfermagem, considerando o conhecimento prévio dos participantes. Estimulou-se o pensamento crítico e os questionamentos sobre temas relevantes à alimentação como pirâmide alimentar, dieta balanceada, malefícios do consumo excessivo de sal e açúcar. Em relação à pirâmide alimentar, os estudantes reconheceram a mesma como um instrumento de forma gráfica e os grupos de alimentos, porém, não souberam descrever a proporcionalidade entre os grupos alimentares e a quantidade dos alimentos que deve ser consumida ao longo do dia. Portanto, os facilitadores da oficina explicaram a importância e a quantidade de cada grupo de alimento que precisa ser consumida diariamente. Os alunos ficaram impressionados com a quantidade de açúcar dos alimentos industrializados expostos em um painel. O consumo de sal em excesso foi declarado por 26% dos participantes. Em relação à prevalência de doenças crônicas em familiares, os escolares relataram que possuíam 60%, 52% e 46%, respectivamente, hipertensos, diabéticos e obesos. Nesse sentido, é imperativo a continuação da ação educativa junto aos escolares e pais quanto aos hábitos de alimentação saudável, visto que essas crianças e adolescentes estão susceptíveis ao desenvolvimento de doenças crônicas na idade adulta. Ainda, ações dessa natureza foram positivas para os discentes de graduação em Enfermagem, tendo em vista a possibilidade de troca de experiências e o aprimoramento dos conhecimentos.


Referências:
1. Ministério da Saúde. Portaria Interministerial n° 1.055, de 25 de abril de 2017. Redefine as regras e os critérios para adesão ao Programa Saúde na Escola - PSE por estados, Distrito Federal e municípios e dispõe sobre o respectivo incentivo financeiro para custeio de ações. http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/prt_1055_25_5_2017.pdf