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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 2204571


2204571

DESAFIOS DE ENFERMEIROS FRENTE À TERMINALIDADE

Autores:
Isabela Saioron|isabelasaioron@gmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|doutoranda Em Enfermagem|universidade Federal de Santa Catarina ; Flávia Regina Souza Ramos|flavia.ramos@ufsc.br|enfermeira|pós- Doutora Em Enfermagem|docente Voluntaria|universidade Federal de Santa Catarina ; Dulcinéia Ghizoni Schneider|dulcineia.schneider@ufsc.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|docente|universidade Federal de Santa Catarina

Resumo:
**Introdução: **Os casos de sífilis têm aumentado em nível exponencial nos últimos anos, especialmente na região Sul do Brasil e entre a população jovem1. Esse fato requer políticas e ações educacionais no âmbito formal e informal.**   Objetivos**: Verificar como os professores percebem, nos livros didáticos, as abordagens sobre Sífilis e capacitá-los para intervenção na prática docente no ambiente escolar. **Metodologia**: Aplicado questionário a 21 professores de Ciências do ensino fundamental do Município de Chapecó-SC em julho de 2018. Adotou-se a metodologia pesquisa-ação conforme _Thiollent2. _E aplicado questionário _on-line_ com perguntas semiestruturadas sobre a forma com que os autores dos livros didáticos do 6o ao 8o anos do ensino fundamental abordam a problemática da sífilis. Na segunda etapa foram realizadas oficinas aos entrevistados para instrumentalizá-los para que possam abordar o tema com os alunos. **Resultados: **Identificou-se que a temática sífilis é pouco abordada pelos livros didáticos e ainda superficialmente não orientando como realizar abordagem sobre o mesmo com os adolescentes. Porém, o pouco que é trabalhado, em grande maioria, tem linguagem clara e apropriada para o público alvo. Os professores afirmaram que apenas a metade das obras aborda o diagnóstico da doença. Além disso, 57,1% referiram já ter trabalhado em parceria com a saúde, contudo, as atividades não tem atingido efetividade. **Conclusões**: Falta ainda nos livros didáticos, o incentivo ao uso de preservativos, diagnóstico e descrição da progressão da doença. Como também, é necessário incentivar ações de educação permanente para os professores. **Contribuições para a Enfermagem**: identificou-se a necessidade de trabalho em conjunto com a unidade de saúde, como estratégia de fortalecimento do Programa Saúde na Escola por meio da formação continuada dos professores.


Referências:
1- BRASIL. Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde. 48 (36). Brasília: Ministério da Saúde; 2017. 2- THIOLLENT M. Metodologia da pesquisa-ação. 18ª ed. São Paulo: Cortez; 2011.