2199534 | ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS: PENSANDO A INTEGRALIDADE DO CUIDADO NA DOENÇA RENAL CRÔNICA. | Autores: Daiana Brancalione|daianaudesc20151@gmail.com|estudante de Enfermagem|estudante|estudante|universidade do Estado de Santa Catarina ; Fabiane Pertille|fabiane.pertille@udesc.br|enfermagem|mestranda de Enfermagem|docente do Departamento de Enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina|universidade do Estado de Santa Catarina ; Maria Terezinha Zanon dos Santos|tete.helama@gmail.com|enfermagem|estudante|estudante|universidade do Estado de Santa Catarina ; Gabrieli C Metzger|gabrielemetzger72@gmail.com|estudante de Enfermagem|estudante|estudante|universidade do Estado de Santa Catarina ; Olvani Martins da Silva|olvani.silva@udesc.br|enfermagem|doutora Em Enfermagem|docente do Departamento de Enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina|universidade do Estado de Santa Catarina |
Resumo: O sistema de Trabalho vêm ser tornando mais complexos ao longo do tempo,
ocasionando mudança da sua forma de gestão. Atingindo o setor público, com
prestação de serviços cada vez mais exigentes, cumprimento de metas, condições
precárias de materiais, estruturais e de recursos humanos. Esse novo sistema
organizacional favorece o surgimento de sofrimentos psíquico e traz riscos à
saúde mental dos servidores públicos. Neste trabalho objetivou-se analisar a
prevalência de medicamentos psicotrópicos nos servidores públicos de um órgão
legislativo. Pesquisa documental com abordagem quantitativa. Foram incluídos
185 prontuários de servidores públicos, do quadro de efetivos, com idade de 25
a 71 anos, que procuraram atendimento no Setor de Saúde Ocupacional do órgão
especifico. Os dados foram coletados no período de janeiro a março de 2018 e
processados no programa Estatísco R. As variáveis foram estratificadas por
sexo, idade e taxa de prevalência do uso de medicamento psicotrópico. Dentre
os servidores 27,56% utilizam psicotrópico, sendo estes 52,94% do sexo
masculino e 47% do sexo feminino. A maior parte entre 43 a 59 anos, casados
(as) ou moravam juntos. Entre os psicotrópicos utilizados a maior prevalência
foi de 17,33 % de Zolpidem, 14,66% de Torval, 11,33% de Rivotril. O que
indicam que os servidores possuem altas taxas de problemas relacionado a
insônia, ansiedade. O aumento de casos de pessoas com doenças mentais no
serviço público representa um importante problema de saúde pública e
governamental. Torna-se necessário a incorporação de uma política de saúde e
de gestão administrativa nos órgãos públicos. Recomenda-se a criação e
implementação de protocolos de acompanhamento por parte da Saúde Ocupacionais
dos servidores afastados por doenças mentais, visando promover, prevenir e
tratar as complicações advindas deste agravo, garantindo a segurança e
qualidade de vida do servidor e com isso a efetividade dos serviços público.
Referências: Lembo, Alzira Pinto, et. al. Conversando sobre o desgaste mental no trabalho e suas possibilidades de enfrentamento: uma experiência no serviço público municipal de Guarulhos. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional. Vol.41, 2016, pp. 1-8. |