2176728 | A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DA DOR | Autores: Vanessa Maria da Silva Cavalari|vancavalari@hotmail.com|enfermeira|especialização|enfermeira|hospital Universitário Prof. Alberto Antunes ; Daniela Medeiros de Magalhães|daniermi@gmail.com|enfermeira|especialização|enfermeira|hospital Universitário Prof. Alberto Antunes ; Nataly Mayara Cavalcante Gomes|natallymayara@hotmail.com|estudante de Enfermagem|graduação Incompleta|estudante|universidade Federal de Alagoas ; Krísia Patrícia Pontes da Silva|krisiakvc@hotmail.com|enfermeira|graduação|enfermeira|hospital Universitário Prof. Alberto Antunes ; Dilma Ferreira de Souza Lira|dilmal_enf@hotmail.com|enfermeira|mestre|enfermeira|hospital Universitário Prof. Alberto Antunes ; Suderlande da Silva Leão|suderlande@hotmail.com|enfermeira|mestranda|enfermeira|hospital Universitário Prof. Alberto Antunes |
Resumo: **Introdução: **Pessoas Vivendo com HIV/Aids (PVHA) apresentam maior vulnerabilidade às urgências que a população geral, seja por riscos comportamentais ou condições inerentes à própria infecção. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Fortaleza-CE realiza atendimentos clínicos e traumatológicos e, por vezes, tem como pacientes pessoas com HIV/Aids. **Objetivo: **Relatar a experiência do atendimento pré-hospitalar durante a assistência às PVHA. **Metodologia****:** Trata-se de um relato de experiência realizado entre 2017 e 2018, por membros do Núcleo de Estudos em HIV/aids e Doenças Associadas (NEAIDS) e profissionais do SAMU de Fortaleza, enfatizando as impressões geradas no atendimento às PVHA. **Resultados: **Grande parte dos pacientes são do sexo masculino, apresentam baixo poder aquisitivo, demonstram baixo nível educacional/de informação e baixa adesão à terapia antirretroviral. As ocorrências para esse grupo são prevalentemente clínicas e, quase sempre, complicações relacionadas às doenças oportunistas. As causas externas são majoritariamente agressões físicas, sendo comum o relato de uso de drogas ilícitas, principalmente o crack. Observou-se que pacientes com HIV relatam maior ansiedade em relação a morte que outros pacientes, baixa autoestima situacional relacionada à doença crônica e ao estigma social, este exibido inclusive pelos profissionais atendedores. **Conclusão****:** As equipes, muitas vezes, não suprem as demandas psicológicas inerentes ao atendimento a essas vítimas, expondo sua falta de capacitação para esse manejo. **Implicações para a enfermagem: **A prevalência significante de urgências entre PVHA indica a necessidade de capacitação professional, com vistas a um atendimento humanizado e seguro.
Referências: NG R, Kendall CE, Burchell AN, Bayoumi AM, Loutfy MR, Raboud J, et al. Emergency department use by people with HIV in Ontario: a population-based cohort study. CMAJ Open. 2016;4(2):E240–E8. |