Imprimir Resumo


71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 2077532


2077532

Potenciais e limitações no uso de rastreadores para identificação de eventos adversos cirúrgicos: relato de experiência

Autores:
Josemar Batista|josemar.batista@hotmail.com|estudante de Pós-graduação Não Associado|mestre Em Enfermagem|doutorando Em Enfermagem|universidade Federal do Paraná ; Francine Taporosky Alpendre|franalpendre@gmail.com|estudante de Pós-graduação Não Associado|mestre Em Enfermagem|doutoranda Em Enfermagem|universidade Federal do Paraná ; Danieli Parreira da Silva|d_enf@yahoo.com.br|estudante de Pós-graduação Não Associado|mestre Em Enfermagem|doutoranda Em Enfermagem|universidade Federal do Paraná

Resumo:
**Objetivo:** Construir um perfil de competências para a prática avançada de enfermagem no contexto da Atenção Primária à Saúde brasileira. **Método:** estudo exploratório e de abordagem qualitativa. Realizou-se uma oficina de trabalho para elencar ações com potencial para prática avançada de enfermagem com oito egressos do mestrado profissional na Atenção Primária no Sistema Único de Saúde e da residência uniprofissional em Atenção Básica na Saúde da Família. **Resultados**: Foram identificadas 29 ações com potencial para a prática avançada do enfermeiro na APS. As competências construídas foram: prática clínica ampliada, integralidade do cuidado, autonomia para tomada de decisões complexas, ser referência para a formação contínua de profissionais de enfermagem e ser referência para utilização e no desenvolvimento de pesquisa. **Considerações finais**: Estudos posteriores serão necessários para aprofundar essas competências, com outros sujeitos, como gestores, apoiadores técnicos e profissionais da Atenção Primária.


Referências:
1) ICN/CIE. Nurse practitioner/advanced practice nurse: definition and characteristics [Internet]; 2009. [cited 2016 nov. 20]. Available from: https://acnp.org.au/sites/default/files/33/definition_of_apnnp.pdf. 2) Canadian Nurses Association. Factsheet: role of the nurse practitioner around the world [Internet]. Ottawa; 2002 [atualizado 2002; citado 2016 nov. 19]. Disponível em: https://www.cnaaiic.ca/~/media/cna/pagecontent/pdffr/fs11_role_nurse_practitioner_march_2002_e.pdf?la=en. 3) Canadian Nurses Association. Position Statement: Advanced Nursing Practice. [Internet]. Ottawa; 2007 [atualizado 2007; citado 2016 nov. 20]. Disponível em: https://www.cnaaiic.ca/~/media/cna/pagecontent/pdfen/ps60_advanced_nursing_practice_2007_e.pdf?la=en. 4) ICN/CIE. Nurse Practitioner/Advanced Practice Nursing Network. Country Profiles [Internet]; 2014 [updated 2014; cited 2017 jan. 10]. Available from: http://international.aanp.org/content/docs/countryprofiles2014.pdf 5) Canadian Nurses Association. Position Statement: Clinical Nurses Specialist. [internet]. Ottawa; 2008 [atualizado em 2008: citado em 2017 jan 7]. Disponível em: https://www.cna-aiic.ca/en/professional-development/nurse-practitioners-and-clinical-specialists/clinical-nurse-specialists. 6) DiCenso A, Martin-Misener R, Bryant-Lukosius D, Bourgeault I, Kilpatrick K, Donald F et al. Advanced practice nursing in Canada: overview of a decision support synthesis. Nurs Leadersh. 2010;23(spec.):15-34. 7) Bryant-Lukosius D, Martin-Misener R. ICN Policy Brief. Advanced Practice Nursing: An Essential Component of Country Level Human Resources for Health [internet]; 2016. [citado em 2017 jun 03]. Disponível em: http://www.icn.ch/images/stories/documents/pillars/sew/HRH/ICN_Policy_Brief_6.pdf 8) Kurtzman ET, Barnow BS. A Comparison of Nurse Practitioners, Physician Assistants, and Primary Care Physicians’ Patterns of Practice and Quality of Care in Health Centers. Med Care. 2017 Jun 4;55(6):615–22. 9) Nieminen AL, Mannevaara Bodil, Fagerstrom L. Advanced practice nurses’ scope of practice: a qualitative study of advanced clinical competencies. Scand J Caring Sci. 2011;24(4):661-70. 10) Buchan J, Temido M, Fronteira I, Lapão L, Dussaul G. Enfermeiros em funções avançadas: uma análise da aceitação em Portugal. Rev Lat Am Enfermagem. 2013;21(n.esp.):38-46. 11) Zarifian P. Objectif compétence: pour une nouvelle logique. Paris: Liaisons; 1999. 12) Zarifian P. O modelo de competências: trajetória histórica, desafios atuais e propostas. São Paulo: Editora Senac São Paulo; 2003. 13) Triviños ANS. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Atlas; 1987. Alguns temas no desenvolvimento de pesquisa; p.91-115. 14) Minayo MCS. O desafio do conhecimento. 11ª ed. São Paulo: Hucitec; 2008. 15) Escola de Enfermagem da USP. A Escola de Enfermagem da USO [Internet]. São Paulo: EEUSP; 2012 [atualizado 2012; citado 2017 jan. 20]. Disponível em: http://www.ee.usp.br/site/index.php/paginas/mostrar/28/39. 16) Lima AMV. Caracterização das ações de enfermagem na Atenção Primária à Saúde na perspectiva do trabalho em equipe e prática colaborativa interprofissional [dissertação]. São Paulo. Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo.2018. 17) Chiesa AM, Westphal M. A sistematização de oficinas educativas problematizadoras no contexto dos serviços públicos de saúde. Saude Debate. 1995;46:19-22. 18) Machado MH. Trabalhadores da saúde e sua trajetória na Reforma Sanitária. In: Lima, N.T. et al (Orgs.). Saúde e democracia: histórias e perspectivas do SUS. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz,pp. 257-281,2005. 19) Campos GWS, Amaral MA. A clinica ampliada e compartilhada, a gestão democrática e redes de atenção como referenciais teórico-operacionais para a reforma do hospital. Cien Saude Colet. 2007;12(4):849-59. 20) COFEN [Internet]. Brasília: Pesquisa do perfil da enfermagem no Brasil – Banco de Dados; 2013. [citado 2018 abr. 19]. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/ perfilenfermagem. 21) Toso BRGO, Filippon J, Giovanella L. Atuação do enfermeiro na Atenção Primária no Serviço Nacional de Saúde da Inglaterra. Rev Bras Enferm. 2016;69(1):182-91. 22) Bodenheimer T, Bauer L. Rethinking the Primary Care Workforce: an expanded role for nurses. N Engl J Med [Internet]. 2016 [cited 2018 apr. 4];375(11):1015-7. Available from: http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMp1606869. 23) Toso BRGO. Práticas avançadas de enfermagem em atenção primária: estratégias para implantação no Brasil. Enferm Foco. 2016;7(3/4):36-40. 24) Swan M, Ferguson S, Chang A, Larson E, Smaldone A. Quality of primary care by adavanced pratice nurses: a systematic review. Int J Qual Health Care. 2015; 27(5):396-404. 25) Faraz A. Novice nurse practitioner workforce transition and turnover intention in primary care. J Am Assoc Nurse Pract. 2017;29(1):26-34. 26) Miranda GMD, Mendes ACG, Silva ALA. O envelhecimento populacional brasileiro: desafios e consequências sociais atuais e futuras. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2016; 19(3):507-19. 27) Ackermam MH, Norsen L, Martin B, Wiedrich J, Kitzman HJ. Development of a model of advanced practice. Am J Crit Care. 1996;5(1):68-73. 28) WHO – World Health Organization. Framework for action on interprofessional education e collaborative practice. Geneva: WHO; 2010.