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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 2055120


2055120

Promoção de boas práticas em saúde por meio da simulação clínica

Autores:
Sheila Coelho Ramalho Vasconcelos Morais|sh25crvm@gmail.com|enfermeira|doutor|docente|universidade Federal de Pernambuco ; Cecilia Maria Farias de Queiroz Frazão|ceciliamfqueiroz@gmail.com|enfermeira|doutor|docente|universidade Federal de Pernambuco ; Ellen Tamira Alves de Lima||enfermeira|mestre|núcleo de Educação Permanente do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco|hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco ; Érica Larissa Marinho Souto de Albuquerque|ericalarissaalbuquerque@gmail.com|enfermeira|especilaista|enfermeira da Unidade de Gerenciamento de Risco À Saúde do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco|hospital das Clínicas da Universida ; Janaína Maria Silva Vieira||enfermeira|especilaista|enfermeira da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco|hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco ; André Tavares da Silva Petribu|drandrepetribu@gmail.com|medico|cirurgião Geral|diretor da Unidade de Simulação do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco|hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco

Resumo:
**Introdução: **A presença do acompanhante de parto tem sido considerada uma das formas de inibir a violência institucional à mulher no cenário obstétrico. Mesmo assim, pesquisas apontam que a violência acontece e é percebida pelo acompanhante. **Objetivo: **Compreender como o acompanhante se sente ao vivenciar a violência institucional à parturiente.** **Método: ****estudo exploratório-descritivo, de abordagem qualitativa inserido em um macroprojeto com desenho metodológico misto. Foram entrevistados 10 acompanhantes de parto que presenciaram alguma forma de violência contra parturiente, utilizando-se um roteiro semiestruturado. As entrevistas foram realizadas de outubro/2017 a abril/2018, por telefone, sendo gravadas, e posteriormente, transcritas e analisadas segundo Análise de Conteúdo de Bardin.** Resultados: **A partir dos relatos dos acompanhantes de parto, emergiram as categorias: “De mãos atadas: a impotência diante da violência” e “Uma experiência traumática: humilhação e constrangimento”. Essas categorias expressam a ansiedade, a angústia e o nervosismo diante das situações em que a mulher e o acompanhante foram ofendidos e tratados com indiferença diante das demandas assistenciais. Além disso, surgiu o medo de represálias por parte da equipe de saúde, caso o acompanhante manifestasse sua indignação com a atitude dos profissionais e com a implementação de práticas inadequadas.** Conclusões: **Ao vivenciar a violência institucional à parturiente os acompanhantes relataram sentimentos negativos, decorrentes da impotência para enfrentar a autoridade dos profissionais e do medo de que suas atitudes em defesa da mulher potencializassem ainda mais a violência.** Contribuições para a Enfermagem: **O estudo mostra que a violência pode repercutir de modo traumático na experiência do nascimento. Dessa forma, a valorização e o empoderamento do acompanhante podem contribuir para que seja denunciada e minimizada qualquer forma de violência contra a parturiente.


Referências:
Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2011.