2053493 | POTENCIALIDADES E FRAGILIDADES DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE PARA O CUIDADO AO IDOSO | Autores: Célia Maria Gomes Labegalini|celia-labegalini-@hotmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|doutoranda Em Enfermagem|universidade Estadual de Maringá ; Iara Sescon Nogueira|iara_nogueira@hotmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|doutoranda Em Enfermagem|universidade Estadual de Maringá ; Isabela Vanessa Tavares Cordeiro Silva|iza_bela_bela@hotmail.com|graduando Em Enfermagem|graduando Em Enfermagem|estudante|universidade Estadual de Maringá ; Rebeca Iwankiw Lessa Beltran|rebecalessa@outlook.com|graduando Em Enfermagem|graduando Em Enfermagem|estudante|universidade Estadual de Maringá ; Maria Julia Yunis Sarpi|mariajuliaysarpi@gmail.com|graduando Em Enfermagem|graduando Em Enfermagem|estudante|universidade Estadual de Maringá |
Resumo: **Introdução**: A gravidez não planejada é um problema de saúde pública, sendo um indicador da falha no controle do processo reprodutivo, podendo impactar clinicamente no surgimento de intercorrências durante o pré-natal1. **Objetivo**: Identificar a prevalência da gravidez não planejada e fatores relacionados em região de fronteira. **Método**: Estudo transversal, descritivo, realizado em três instituições hospitalares de uma regional de saúde do Paraná, pertencente a região de fronteira. Realizou-se inquérito com 397 puérperas no segundo semestre de 2017. Para análise dos dados foi realizado cálculo de frequência absoluta e relativa. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa e recebeu apoio do CNPq. **Resultados**: Verificou-se que 56,1% das puérperas participantes não planejaram a gravidez. Os fatores relacionados a gravidez não planejada foram: idade igual ou menor a 19 anos; etnia negra; ausência de companheiro; ser multípara. Com respeito a prevenção da gravidez, 44,4% relataram não usar nenhum método anticoncepcional. A maioria descreveu medo, ansiedade e felicidade ao saberem da notícia da gravidez. **Conclusão: **A prevalência da gravidez não planejada mostrou-se elevada, sendo a gravidez na adolescência um fator de risco importante para esse desfecho, revelando a necessidade de adoção de políticas que contemplem os direitos sexuais e reprodutivos da mulher. **Contribuição para a Enfermagem: **O enfermeiro assume importante papel na gestão do cuidado à saúde da mulher. Nesse sentido torna-se necessário implementar ações que orientem a escolha reprodutiva, favorecendo o acesso a informação, aos métodos contraceptivos e ao planejamento familiar.
Referências: Bonatri AF, Santos GWS, Ribeiro TAN, Santos DAS, Olinda RA, Oliveira JCS. Fatores associados ao tipo de gestação não planejada na estratégia Saúde da Família. Rev. pesqui. cuid. Fundam. 2018; 10(3):871-76. |