1973608 | TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS: ABORDAGEM EPIDEMIOLÓGICA SOBRE VULNERABILIDADES | Autores: Daniel Augusto da Silva|daniel.augustoo@live.com|enfermeiro|mestre Em Ciências (unifesp)|docente Em Enfermagem|fundação Educacional do Município de Assis ; Carlos Fabiano Munir Gomes|carlos.fabiano93@gmail.com|enfermeiro|graduação Em Enfermagem|enfermeiro|fundação Educacional do Município de Assis ; Ronaldo José Pereira Junior|ronaldopereirajunior@hotmail.com|enfermeiro|graduação Em Enfermagem|enfermeiro|fundação Educacional do Município de Assis ; Josiane Viana Cardoso|josiane.jv11@gmail.com|enfermeiro|graduação Em Enfermagem|enfermeiro|fundação Educacional do Município de Assis |
Resumo: Introdução: A espécie humana, com mais de 7 bilhões de indivíduos, está
organizada em diferentes subpopulações, ou grupos étnicos, distinguíveis pela
aparência, origem geográfica e trajetória histórica. Nesse ínterim, a
enfermagem tem a preocupação atender a essa população específica, como aliada,
destacando-se a consulta de enfermagem, que pode ser inserida nos serviços de
saúde, proporcionando um atendimento de maior qualidade. Objetivo: Analisar os
contextos associados às consultas de enfermagem à pessoa com doença genética
de razão étnica no Brasil. Metodologia: Revisão crítico-narrativa, com aporte
teórico de Hinds, Chaves e Cypress, cuja proposta considera a existência de
quatro níveis contextuais, que se interligam: contexto imediato, específico,
geral e metacontexto. O período de coleta e análise, sucedeu-se de julho a
agosto de 2018 e, a seleção dos artigos, resultou em 15 artigos. Resultados e
discussão: O cuidado com a população negra, vem se mostrando mais evidente nos
estudos encontrados, e isso, deve-se ter fortalecido devido a implantação da
política pública de assistência a população negra, de 2012. Essa política,
vislumbra as doenças genéticas hereditárias, como a hipertensão arterial e a
anemia falciforme, prevalentes na população negra. Contudo, os estudos também
completam o despreparo dos enfermeiros, frente ao atendimento às pessoas com
doenças genéticas. Considerações finais: Contudo, embora existam muitos
empecilhos e desafios na prestação da consulta de enfermagem, à pessoa com
doenças genéticas de etnia no Brasil, se faz necessário trabalhar e propor
intervenções nesse contexto. Na esfera pública, notou-se que algumas
estratégias estão sendo desenvolvidas, como, a implementação de políticas
públicas, que favorecem esses grupos específicos. Contribuições para a
Enfermagem: O estudo contribui para a fomentação de estudos nessa perspectiva,
além da valorização do enfermeiro, frente a assistência prestada à pessoa com
doenças genéticas, de cunho étnico, com foco nas consultas de Enfermagem.
Referências: Hinds PS, Chaves DE, Cypess SM. Context as a Source of Meaning and Understanding. Qualitative Health Research [Internet]. 1992 [cited 2018Aug8];2(1):61–74. Available from: https://doi.org/10.1177/104973239200200105
Cruz ICF, Lima R. African-Brazilian Ethny: A Study Related to Arterial Hypertension and Cardiac Risk Factors. Journal of Specialized Nursing Care [Internet]. 2016 [cited 2018Aug1];8(1). Available from: http://www.jsncare.uff.br/index.php/jsncare/article/view/2955
Vieira DKR, Favoreto CAO. Narrativas em saúde: refletindo sobre o cuidado à pessoa com deficiência e doença genética no Sistema Único de Saúde (SUS). Interface - Comunicação, Saúde, Educação [Internet]. 2015Mar [cited 2018Aug5];20(56):89–98. Available from: http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0203 |