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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1963087


1963087

Vivência e participação no Colegiado da SAE

Autores:
Raquel Lima dos Santos|raquelenf2011@hotmail.com|enfermeira|especialista Em Atenção Básica Em Saúde da Família|enfermeira|secretaria Municipal de Saúde Pública de Campo Grande-ms ; Joice Lourenço da Silva|joice.lourenco17@gmail.com|enfermeira|especialista Em Assistência Oncológica E Cuidados Paliativos, Especialista Em Gestão de Emergências Em Saúde Pública|enfermeira Coordenadora|secretaria Municipal de Saúde Pública de Campo Grand ; Jaqueline da Silva Souza|jjaquesilwa@hotmail.com|enfermeira|graduação Em Enfermagem|enfermeira|secretaria Municipal de Saúde Pública de Campo Grande-ms ; Valéria Aranda Ventura da Silva|enf.valeriaventura@gmail.com|enfermeira|mestre Em Doenças Infecciosas E Parasitárias, Especialista Em Paciente Crítico|enfermeira|secretaria Municipal de Saúde Pública de Campo Grande-ms ; Simony Portela do Carmo Drumond|simonyportela@gmail.com|enfermeira|especialista Em Cuidados Intensivos Em Uti, Especialista Em Enfermagem do Trabalho|enfermeira|secretaria Municipal de Saúde Pública de Campo Grande-ms ; Naiane Acosta|naiane_acosta@hotmail.com|enfermeira|especialista Em Auditoria E Gestão da Qualidade Aos Serviços de Saúde, Especialista Em Urgência E Emergência Pré E Intra-hospitalar - Cti|enfermeira|secretaria Municipal de Saúde Pública de Campo Grande-m

Resumo:
**Introdução:** “boas práticas obstétricas” são um conjunto de ações que objetivam a promoção do parto e nascimento saudáveis e a prevenção da mortalidade materna e perinatal. Com o avanço das tecnologias, o parto tornou-se um evento medicalizado, o que fez com que procedimentos nem sempre necessários fossem inseridos como rotina. A falta de conhecimento das mulheres sobre as boas práticas obstétricas também contribui para esse fato. **Objetivo:** analisar o conhecimento das gestantes acompanhadas no pré-natal do Ambulatório Escola de Petrópolis-RJ sobre as boas práticas obstétricas. **Método: **pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, com coleta de dados através de entrevista semiestruturada, submetidos à análise de conteúdo de Bardin. **Resultados e discussão:** as gestantes pouco conhecem o termo “boas práticas obstétricas”. Demonstraram algum conhecimento quando indagadas a respeito de tais práticas. Há, por parte das gestantes, uma desvalorização dessas ações que pode ser imputada à falta de informação. Destaca-se a submissão das gestantes ao poder médico, já que elas não se valorizam enquanto protagonistas no processo de parir. **Considerações finais:** os achados desta pesquisa permitem sugerir que sejam fornecidas às gestantes e às parturientes orientações quanto à amamentação nas primeiras horas de vida do recém-nascido, à alimentação durante o trabalho de parto, ao direito à presença do acompanhante durante o trabalho de parto, aos métodos não farmacológicos de alivio da dor e sobre a falta de necessidade da episiotomia de rotina. Tais orientações podem ser oferecidas às gestantes durante o pré-natal por ocasião de consultas ou em grupos educativos; e para as parturientes nas maternidades, em alojamento conjunto, na classificação de risco obstétrico, e nas salas de espera. O enfermeiro, enquanto profissional habilitado em acompanhar o pré-natal de baixo risco e a conduzir atividades educativas deve incluir tais orientações no seu cotidiano, contribuindo assim para a melhoria da assistência ao parto.


Referências:
Brasil. Ministério da saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – 1. ed. rev. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013. D´artibale EF, Bercini LO. O contato e a amamentação precoces: significados e vivências. Texto & Contexto Enfermagem 2014 janeiro/março [acesso em 30 out. 2017] v.23 (1). Disponível em: . Leal MC, et al. Intervenções obstétricas durante o trabalho de parto e parto em mulheres brasileiras de risco habitual. Cadernos de saúde pública, 2014 [acesso em 04 abr. 2017]v. 30. Disponível em: Lopes CV, et al. Experiências vivenciadas pela mulher no momento do parto e nascimento de seu filho. Cogitare Enfermagem, 2009 [acesso em: 05 mai. 2017]. v. 14 (3),. Disponível em: . Marque FC, Dias IMV, Azevedo L. A percepção da equipe de enfermagem sobre humanização do parto e nascimento. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, 2006 [acesso em 05 set. 2017] v. 10 (3). Disponível em: .