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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1949771


1949771

A CONTRIBUIÇÃO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES PARA O CUIDADO HUMANIZADO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores:
Aline Axt Vieira|alineaxt10@hotmail.com|estudante de Graduação|enfermeira|estudante de Graduação|universidade do Vale do Itajaí, Univali ; Elaine Duarte|eelaine.dduarte@gmail.com|estudante de Graduação|enfermeira|estudante de Graduação|universidade do Vale do Itajaí, Univali

Resumo:
**INTRODUÇÃO:** A adolescência é um fenômeno social condicionado histórica e culturalmente. Do ponto de vista biológico e psicológico é um período de intensas mudanças, que alteram drasticamente a conformação física e comportamental dos sujeitos. Essas mudanças sofrem influências sociais, culturais e ambientais com exposição a diferentes situações de vulnerabilidade à sua saúde. A dimensão estrutural da realidade, articulada às necessidades objetivas e subjetivas dos adolescentes, além de produzir diferentes níveis de exposição a agravos à saúde, pode reduzir a capacidade de os sujeitos exercerem autonomia de decisão frente às questões de saúde e da coletividade em que vivem, ou seja, os torna sujeitos altamente vulneráveis. Dentre as muitas situações que os expõem a vulnerabilidade estão os cuidados com o corpo e a recém sexualidade que despertou. **OBJETIVO:** Esse trabalho teve como objetivo analisar os resultados das oficinas sobre o tema “Corporalidade e Sexualidade”. **MÉTODO:** Foi proposto como IEPSA a realização de oficinas educativas, com diferentes turmas de adolescentes entre 10 e 18 anos de idade de uma Escola Municipal de Ensino Fundamental de São Paulo. Essas foram planejadas para abordarem alterações físicas e psicoemocionais, cuidados físicos, maturação sexual, sexualidade e relacionamentos, ISTs, prevenção de gestação. Os grupos foram divididos por sexo com o propósito de permitir maior entrosamento entre os adolescentes. **RESULTADOS E DISCUSSÃO:** Foram realizadas 42 oficinas sobre a temática, com média de participação de 12 adolescentes por oficina, totalizando 504 adolescentes participantes. A adesão às oficinas foi voluntária e representou a maioria dos adolescentes presentes no momento do convite. Considera-se alta a projeção dessa intervenção pois articula-se fortemente com as discussões sobre direitos da pessoa, controle social, autonomia e empoderamento. **CONSIDERAÇÕES FINAIS:** Constitui-se um grande desafio programar e desenvolver ações que atendam as demandas referentes às distintas vulnerabilidades desses sujeitos. **Descritores: **adolescentes, enfermagem, educação em saúde.


Referências:
Reis DC, Almeida TAC, Miranda MM, Alves RH, Madeira AMF. Vulnerabilidades à saúde na adolescência: condições socioeconômicas, redes sociais, drogas e violência. Rev. Latino-Am. Enfermagem: 21(2):[09 telas] mar.-abr. 2013 www.eerp.usp.br/rlae.