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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1932145


1932145

Andiroba: uso em lesões.

Autores:
Samara de Castro Martins|samaraaa.martinss@gmail.com|estudante de Graduação|relator/acadêmico de Enfernagem|estudante|faculdade Integrada Brasil Amazônia ; Arley Henrique Rocha das Neves|arleyrocha18@gmail.com|estudante de Graduação|acadêmico de Enfermagem|estudante|faculdade Integrada Brasil Amazônia ; Ingrid Suanne Costa Teixeira|ingrid18suanne@gmail.com|estudante de Graduação|acadêmico de Enfermagem|estudante|faculdade Integrada Brasil Amazônia

Resumo:
**Introdução:**  A trajetória da profissionalização da Enfermagem brasileira é marcada por avanços e retrocessos. Ela tem relação intrínseca com significativos episódios da história nacional, sendo um deles o processo de criação da Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, datada de 27 de setembro de 1890, anexada ao Hospício Nacional de Alienados, antigo Hospício D. Pedro II, atual campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro em meio à crise de transição do regime monárquico para o republicano. **Objetivo:** Discutir a trajetória de formação dos(as) enfermeiros(as) na Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras. **Método**: Método histórico na perspectiva de ensaio na micro-história, com base na análise documental. Delimitação temporal no período de 1905 a 1906 e institucional no Hospício Nacional de Alienados. As fontes históricas foram relatórios, documentos manuscritos, dossiês dos inscritos no curso de enfermagem da instituição de ensino, listagem nominal dos titulados e registro jornalístico. Análise documental pela triangulação das fontes e discussão com a literatura de aderência. **Resultados**: Foram no mínimo 38 inscritos para o curso de enfermagem com conclusão de 5 titulados – 3 homens e 2 mulheres. A formação se deu em contexto conturbado após inquérito no Hospício Nacional de Alienados, na gestão de ensino de Fernandes de Figueira e governabilidade da instituição de saúde de Juliano Moreira. **Conclusão**: Dificuldade para a formação de enfermeiros(as) no início do século XX, sendo eles funcionários do Hospício Nacional de Alienados, o que merece nosso respeito e deferência, mesmo que embaixo quantidade, por serem nossos antecessores na enfermagem brasileira. **Contribuições para a Enfermagem:** As contribuições, entendemos se pautar em evidenciar a relação nominal dos primeiros enfermeiros(as) titulados pela Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras. Mesmo diante da lacuna documental e do contexto conturbado, retirá-los do anonimato, trata-se de relevante contribuição para a construção da historiografia da História da Enfermagem.


Referências:
1 Schwarez AMCM. O Brasil como Cartão Postal. In: Virando Séculos 1890-1914 no tempo das certezas. Cap. II. SP: Companhia das Letras; 2000:28-43. 2 Moreira J. Notícia sobre a evolução da assistência a alienados no Brasil.(1905) Rev. Latinoam. Psicopat. Fund., São Paulo.2011 [cited 2011 Dez]; 14(4):728-768 3 Moreira A, Porto F, Oguisso T. Registros Noticiosos sobre a Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras na Revista “O Brazil-Medico”, 1890-1922. Esc Enf USP [Internet]. 2003 [cited 2003 Mai]; 36(4):402-407. 4 Brasil. Lei nº 12.527, de 18 de novembro 2011. Regula o acesso à informação, Brasília, DF, 2011 [cited 2011 Nov]; Disponível em: . 5 Moreira J. Relatórios do Director do Hospício Nacional de Alienados (1905), Rio de Janeiro. Imprensa Nacional, 1906.