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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1924539


1924539

Atuação do Enfermeiro no Cuidado com a Pele do paciente com Fístula Enterocutânea

Autores:
Adriana Zuleika Fischborn|adriana.fischborn@hmv.org.br|enfermeira|especialista Em Educação Em Saúde|enfermeira Assistencial I|associação Hospitalar Moinhos de Vento / Rs ; Luisa Juliana da Silva Pavinatto|adriana.fischborn@hmv.org.br|enfermeira|especialista|enfermeira Assistencial I|associação Hospitalar Moinhos de Vento / Rs ; Caroline Focchesatto|adriana.fischborn@hmv.org.br|enfermeira|especialista|enfermeira Assistencial I|associação Hospitalar Moinhos de Vento / Rs ; Elisandra Leites Pinheiro|adriana.fischborn@hmv.org.br|enfermeira|especialista|enfermeira Assistencial Ii|associação Hospitalar Moinhos de Vento / Rs ; Silvania Martins Almeida|adriana.fischborn@hmv.org.br|enfermeira|especialista|enfermeira Assistencial I|associação Hospitalar Moinhos de Vento / Rs

Resumo:
**Objetivo: **explorar o cotidiano de trabalho da enfermeira para educar a família sobre a importância de ensinar a criança soropositiva a cuidar de si; analisar limites da prática da enfermeira no cuidado de crianças que vivem com o HIV/aids e suas famílias; determinar as potencialidades para o cuidado de enfermagem a criança que vive com HIV/aids e sua família **Métodos: **Implementou-se** a** dinâmica de criatividade e sensibilidade1 Linha da Vida Profissional, em seis encontros com 12 enfermeiras e 1 enfermeiro, totalizando 13 participantes. Todas participantes residiam no Rio de Janeiro e média de idade foi de 35 anos, sendo a participante mais jovem com 22 anos de idade e a mais velha com 51 anos. Os dados foram submetidos à análise de discurso de Orlandi (2013)2. **Resultados: **Os limites foram o HIV/aids como um fenômeno familiar intergeracional carregado de preconceito, estigma e medo da morte; a formação biomédica que resultou em questionamentos acerca do seu papel no processo de revelação uma vez que resignificaram o processo como diagnóstico médico da doença; e a culpabilização da mulher que vive com HIV/AIDS e engravida é presente mesmo após a graduação. As possibilidades estão nos encontros terapêuticos da consulta e dos cuidados clínicos durante a internação, que são momentos de diálogo com a família  no preparo para revelarem a soropositividade que a criança vive. A própria formação biomédica é uma fonte de informação que contribuiu para a desconstrução de formações imaginárias de morte me relação ao HIV. **Conclusões: **O estudo demonstrou que enfermeira se qualificou no cotidiano da vida para preparar a família para revelar a condição de HIV/AIDS à criança, em duas situações: informal, construída socialmente; formal, no curso de graduação em Enfermagem.


Referências:
1 Soratto Jacks, Pires Denise Elvira Pires de, Cabral Ivone Evangelista, Lazzari Daniele Delacanal, Witt Regina Rigatto, Sipriano Claudio Alex de Souza. A maneira criativa e sensível de pesquisar. Rev. bras. enferm. [Internet]. 2014 Dec [cited 2018 Jan 27] ; 67( 6 ): 994-999. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672014000600994&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167.2014670619 2 Orlandi EP. Análise de discurso: princípios e procedimentos. Campinas (SP): Ed. Pontes, 2013.