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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1860937


1860937

PROTOCOLO ASSISTENCIAL DE ENFERMAGEM: CUIDADOS INTRA-HOSPITALARES DE PACIENTES SUBMETIDOS À AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA DE EXTREMIDADES

Autores:
Sandra Maria Cezar Leal|sandramcleal@gmail.com|enfermeira|doutorado Em Enfermagem|docente Ppg Enfermagem/unisinos|universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos ; Paula Soares Souza|enfpss@gmail.com|enfermeira|residência Multiprofissional Integrada Em Saúde Área de Cardiologia|mestranda Ppg Enfermagem/unisinos. Enfermeira Hps/poa-rs|ppg Enfermagem/unisinos. ; Denise Antunes de Azambuja Zocche|deniseaz@unisinos.br|enfermeira|doutorado Em Enfermagem|docente Ppg Enfermagem/unisinos|universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos ; Priscila Schmidt Lora|plora@unisinos.br|farmaceitica|doutorado Em Clínica Médica|docente Ppg Enfermagem/unisinos|universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Resumo:
**Introdução:** Os agrotóxicos são definidos como produtos e agentes químicos, usados na produção agrícola, assim como em ambientes urbanos, hídricos e industriais1. Entre os estados brasileiros, o Paraná é o terceiro maior consumidor, onde 80% dos produtores com mais de 100 hectares utilizam praguicidas na lavoura². **Objetivo:** Identificar casos notificados de intoxicação exógena por agrotóxicos na área de abrangência da 8ª Regional de Saúde. **Metodologia:** Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, transversal e retrospectivo. A amostra foi constituída por todas as notificações de intoxicação exógena por agrotóxicos presentes no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) do período de 2013 a 2017. Após liberação da instituição e a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Paranaense deu-se início a coleta de dados. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva de frequência. **Resultados:** Observou-se que no ano de 2017 houve registro de 28,7% de casos de contaminação por agrotóxicos. Quanto à faixa etária, 67,7% foram adultos, destes, 77,2% do sexo masculino, 80,8% de raça branca e 43,1% com ensino fundamental incompleto. No que tange à habitação, 61,1% são pertencentes à zona rural, sendo o local de exposição à própria residência (65,9%), por meio de agrotóxicos de uso agrícola (81,4%). Em relação à via de intoxicação, identificou-se ocular, respiratória e cutânea com 3%, sobressaindo-se dados ignorados (90,4%). Verificou-se maior prevalência no uso de inseticidas (43,7%) devido ao uso acidental (34,1%), seguido de tentativa de suicídio (32,9%). Apenas a exposição prevaleceu (48,5%) tendo diagnóstico por critério clínico (52,7%). A evolução de maior incidência foi à cura sem sequela com 89,2%. **Conclusão: **Evidenciou-se que o uso exacerbado de agrotóxicos desencadeia inúmeros problemas de saúde pública, e, portanto, uma fiscalização mais efetiva e responsável visando educar a população será de suma importância.


Referências:
1. Brasil. Presidência da República. Casa Civil. Lei n. 7.802, de 11 de julho de 1989. Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins. Diário Oficial da União. Brasília, 11 de jul. 1989. Seção 1, p. 1-7. 2. Paraná. Secretaria do Estado da Saúde do Paraná. Superintendência de Vigilância em Saúde. Vigilância da Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos no Paraná. [internet] 2013 maio [acesso em 2018 ago 3]. 137 p. Disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2015/setembro/02/PLano-PR.pdf