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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1844028


1844028

SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE CESÁREAS DE 10 GRUPOS DE ROBSON EM UMA MATERNIDADE DE RISCO HABITUAL NO MUNICIPIO DE CURITIBA.

Autores:
Leticia Siniaki de Lima|letilima_22@hotmail.com|enfermeira|enfermeira Obstetra|chefia de Divisão de Enfermagem|maternidade Victor Ferreira do Amaral/ Complexo Hospital de Clínicas/ufpr ; Alexandra Patricia Albareda|alexandra.albareda@hc.ufpr.br|administradora|mestranda No Programa de Planejamento E Governança Pública da Utfpr|chefia de Unidade|maternidade Victor Ferreira do Amaral/ Complexo Hospital de Clínicas/ufpr ; Andréa Cristina de Morais Chaves Thuler|andrea.chaves@ufpr.br|enfermeira|doutoranda Em Enfermagem Pela Ufpr|enfermeira Assistencial|maternidade Victor Ferreira do Amaral/ Complexo Hospital de Clínicas/ufpr ; Fábio Henrique da Silva|fabioh.fabio@yahoo.com.br|enfermeiro|residente da Multiprofissional Na Saúde da Mulher Em Atenção Hospitalar|residente da Multiprofissional Na Saúde da Mulher Em Atenção Hospitalar|maternidade Victor Ferreira do Amaral/ Complexo Ho ; Fernanda Pereira Lopes Greim|fernanda.greim@hc.ufpr.br|enfermeira|enfermeira da Qualidade E Segurança do Cuidado Ao Paciente|enfermeira|maternidade Victor Ferreira do Amaral/ Complexo Hospital de Clínicas/ufpr

Resumo:
**Introdução:** O processo de nascimento é um evento natural, de caráter íntimo e privado, além de uma experiência compartilhada entre as mulheres e seus familiares. O parto e nascimento sofreram diversas mudanças ao decorrer do tempo fazendo com que deixasse de ser fisiológico e familiar para se tornar um evento patológico, invasivo e sem privacidade para a parturiente, que é submetida à terapêutica e decisão médica. **Objetivo:** Conhecer a vivência das mulheres durante a assistência ao trabalho de parto, parto e nascimento.  **Métodologia:** Trata-se de uma Revisão Integrativa com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada no mês de setembro de 2017 na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram incluídos artigos originais publicadas na integra, disponíveis de forma gratuita, em periódicos nacionais e internacionais, públicos no idioma português e inglês, publicadas no período de 2010 a 2017e foram excluídos os estudos que não responderam a pergunta. **Resultados:** As mulheres relatam que o momento do trabalho de parto, parto e nascimento foi  marcado por medo, solidão, angústia tristeza, receio de complicações obstétricas, a ausência do acompanhante,  falta de participação no de trabalho parto, o uso de força física pelo profissional e pelo impedimento de se expressar na hora de dor. A assistência prestada pela enfermeira obstétrica no CPN permitiu às mulheres a expressão de seus sentimentos, o compartilhamento de conhecimentos, conforto, alívio da tensão, diminuição ansiedade e medo.**Conclusão:** Neste estudo ficou evidente que o cuidado realizado no ambiente hospitalar voltado para o modelo médico, trouxe insatisfação, insegurança, medo para a maioria das mulheres, outras relataram tratamento positivo por não ter conhecimento de seus direitos. Diferentemente da assistência nos CPN onde a realização dos partos foi assistida pela enfermeira obstétrica, que permitiu às mulheres resgatarem sua autonomia.


Referências:
ALBERTI, Verena. Tratamento das entrevistas de história oral no CPDOC. Rio de Janeiro: CPDOC, p. 1-10, 2005. Disponível em: . Acesso em: 06 abr. 2017. AMORIM, Melania Maria Ramos; PORTO, Ana Maria Feitosa; SOUZA, Alex Sandro Rolland. A assistência ao segundo e terceiro período do trabalho de parto baseado em evidências. Feminina, Recife. V. 38, n. 11, p. 584-589, 2010. Disponível em: . Acesso em: 22 jul. 2016. AGUIAR, Janaína Marques. Violência institucional em maternidades públicas : hostilidade ao invés de acolhimento como uma questão de gênero. São Paulo, 2010. 204 f. Tese (Doutorado)- Departamento de medicina preventiva, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Disponível em: Acesso em: 20 ago 2017.